Menegotti de Schroeder é arrematada em leilão

Empresa que integra o grupo Randon, a Castertech Fundição e Tecnologia anunciou na sexta-feira (11) que arrematou em leilão judicial a Menfund, unidade independente de fundição e usinagem do grupo Menegotti localizada na cidade Schroeder.

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A fundição catarinense tem atualmente uma capacidade produtiva de 35 mil toneladas anuais e atende principalmente o mercado agrícola, sendo que 40% das suas vendas hoje são feitas para o grupo Randon. Com sede em Caxias do Sul (RS), a Castertech já confirmou que os cerca de 400 trabalhadores serão integrados à sua equipe de funcionários.

A compra, que custou R$ 87 milhões e ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), é apenas uma entre várias aquisições que a Castertech tem feito recentemente – esta é a terceira em um período de apenas seis meses.

Em dezembro, ela adquiriu a metalúrgica Fundituba, de Indaiatuba (SP), empresa que pertencia ao Grupo Stedile e que trouxe uma expectativa de incorporar 150 funcionários à Castertech, além de uma produção anual de 65 mil toneladas.

Em janeiro, foi a vez da CNCS Tecnologia em Usinagem, também de Caxias do Sul, em um negócio que custou R$ 21,5 milhões e trouxe mais 120 funcionários ao grupo.

A fundição Castertech iniciou suas operações em 2009, inicialmente para atender as demandas internas do grupo Randon. Atualmente ela fornece para fabricantes de caminhões, ônibus e semirreboques, além de sistemistas automotivos, do segmento agrícola e do mercado de peças de reposição.

Empresa vai quitar passivos

A conclusão da aquisição está condicionada à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), bem como dos demais órgãos de defesa da concorrência em outras jurisdições, conforme aplicável. A expectativa do Grupo Menegotti é de que o negócio seja consolidado no terceiro trimestre de 2021. 

Conforme a CEO do Grupo Menegotti, Pauline Menegotti Horn, 50% da injeção financeira serão utilizados para quitação de passivos da Recuperação Judicial e a outra metade direcionada a fluxo de caixa da empresa. “Com esse volume em caixa, planejamos crescer, aumentando estoques em produtos de giro e lançamentos e ampliando e modernizando a capacidade produtiva”, explica.

* Com informação da Automotive Business

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