Santa Catarina acumulou 70 mil toneladas de maracujá na safra 2022/23, volume que representou um aumento de 27% em relação à anterior, mesmo fazendo uso de uma mesma área para plantio. A estimativa é da Epagri, que associa a melhora da produtividade ao refino na produção da fruta, com fama de ser a melhor do país e agora também com maior valor no mercado.
O preço pago ao produtor catarinense de maracujá pela caixa de 11 quilos foi de R$ 35 em média na atual temporada. Já na safra de 2021/22, o valor foi de R$ 22. Portanto, o aumento chegou a 59%.
Extensionista rural da Epagri em Cocal do Sul, o engenheiro agrônomo Diego Adílio da Silva diz, em material divulgado pelo órgão, que a produtividade subiu a 35 toneladas por hectare (t/ha). Na safra anterior, 55 mil toneladas foram colhidas nos mesmos 2 mil hectares disponíveis agora, uma produtividade de 27 t/ha. Outra mudança neste ano foi a colheita alongada, devido ao frio tardio.
— Para se ter uma ideia, em uma unidade de referência tecnológica acompanhada pela Epagri conduzida no município de Balneário Gaivota [no Sul do estado], no mês de junho de 2022 foram colhidas 300 caixas de 11 quilos, pois a colheita já estava na fase final. No mesmo mês, em 2023, foram colhidas 660 caixas, mais do que o dobro do ano passado — exemplificou o engenheiro-agronômo.
O extensionista afirma que a melhora na produtividade e o maior valor agregado são consequências de uma série de fatores que têm refinado a produção do maracujá em Santa Catarina nos últimos anos. Ele cita o plantio de um cultivar de maracujá lançado em 2015 pela Epagri, o SCS437 Catarina, considerado pelo órgão altamente adaptado às condições climáticas do estado.
Além disso, o engenheiro agrônomo também lista melhorias na qualidade das mudas produzidas, no manejo da adubação, nos tratos culturais e no controle de pragas e doenças. Em uma unidade de referência tecnológica acompanhada pela Epagri em Sombrio, no Sul catarinense, o refino chegar a levar a produtividade nesta última safra a 60,9 toneladas de maracujá por hectare.
— Isso evidencia a qualidade do fruto catarinense, que hoje é conhecido como o melhor maracujá produzido no Brasil — afirmou Adílio da Silva, ainda segundo divulgou a Epagri.
O órgão também destaca que o fator de controle de doenças está associado à adoção do período de vazio sanitário da fruta em Santa Catarina desde 2020. Trata-se de um intervalo em que fica proibido cultivar plantas da maracujá-azedo em qualquer fase de desenvolvimento para protegê-las do vírus do endurecimento do fruto. Em 2023, esse vazio teve início em 1º de julho e, a depender da cidade, deve ser mantido até o próximo dia 29 de agosto.
Neste período, fica permitido apenas o cultivo de mudas da fruta. Para isso, no entanto, é preciso que o produtor siga as regras definidas pela Cidasc, órgão que cuida da defesa sanitária vegetal no estado.
Fonte: NSCtotal
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