Lunelli fica no MDB

Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br

Bruno Collaço Agência Alesc

“Sou bolsonarista, todos sabem”. A frase é do deputado estadual Antidio Lunelli (MDB), negando que vá aceitar convite feito pelo deputado federal, Fábio Schiochet, para se filiar no União Brasil (que tem três ministérios no governo de Lula das Silva (PT) e lançar sua candidatura a governador. Resumindo, Lunelli fica no MD, mas deixa ver que vai construir projeto político pessoal para 2026. “Provavelmente vamos indicar o vice (quem sabe, Luinelli)”. A frase é do deputado federal, presidente do MDB e secretário da Agricultura, Carlos Chiodini, em entrevista à Rádio Mirador, de Rio do Sul. Em 2022, na pretensão de disputar o governo do estado, Lunelli levou uma rasteira de lideranças do próprio MDB.

Política e Políticos – CURTAS

*A esquerda (PSB, Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), PSOL, Solidariedade e Rede) reuniu-se para abrir discussões sobre as eleições de 2026. O PT sugeriu que Décio Lima (ausente na reunião) dispute a eleição para governador. Porém, ele mesmo estaria propenso a concorrer ao Senado. A ´pedido do compadre Lula.

*Com Décio, o PT chegou ao segundo turno em 2022 contra Jorginho Mello (PL). Lima fez 1.237.016 votos contra 2.983.949 votos de Mello. Com o discurso de ter ido, historicamente, ao segundo turno pela primeira vez, o PT foi para as urnas de 2024.

*Com Lima longe da disputa e já no comando do Sebrae nacional, o PT teve um desempenho mais que sofrível, elegendo sete prefeitos, todos de municípios eleitoralmente insignificantes. Em 2020 foram 27 prefeitos petistas eleitos.

*Qualquer que seja o candidato da esquerda, terá pela frente ao menos dois adversários que jamais perderam uma eleição: o governador Jorginho Mello (PL) e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), ambos da direita, que ainda tem maioria folgada entre os eleitores de SC.
Processo aberto pela Comissão de Valores Mobiliários apura a nomeação dos ministros Carlos Lupi (Previdência Social), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Masques de Carvalho (Controladoria Geral da União) para o Conselho de Administração da Tupy, de Joinville.

*São indicações da BNDESPar, braço do BNDES, dono de 28,19% das ações da companhia. Cadeira no Conselho da Tupy pode render remuneração de até R$ 433,4 mil/ano. Além do salário de R$ 46.366,19 como ministros, dispensado o conhecimento. Aniele é formada em letras e jornalismo, Lupi graduado em administração e Carvalho com doutorado em direito.

Zero x zero

Política e Políticos

A decisão do governador Jorginho Mello (PL) em zerar os 7% de ICMS incidentes sobre alimentos básicos como arroz, feijão e farinhas de trigo, milho, mandioca e de arroz tem muito mais efeito político psicológico do que um alívio ao já exaurido bolso do consumidor. Com efeito zero, salvo melhor juízo. Ovos e hortifrutigranjeiros, por exemplo, já têm o imposto zerado em Santa Catarina, porém com preços nas nuvens. Como as carnes, com 12% de ICMS. A medida foi adotada em reunião com empresários de entidades ligadas ao comércio varejista, um segmento onde o lucro é a única meta. Até porque ninguém investe para ter prejuízo. A postura de Mello, em ano pré-eleitoral, é só uma provocação ao desafeto Lula da Silva (PT) por conta da crescente inflação. Que é, em SC, a mesma do país.

Política e Políticos – VIA BRASIL

*A isenção do Imposto de Renda Pessoa Física para quem ganha até R$ 5 mil por mês custará R$ 27 bilhões por ano aos cofres públicos.

*Como num passe de mágica, o governo recalculou o prejuízo, antes projetado em R$ 32 bilhões. Mas de algum lugar essa receita a menos vai sair. Ora, se vai.

*Essa é uma nova tentativa inútil de contenção da inflação jogando mais dinheiro no mercado consumidor. Num primeiro momento, parece que funciona.

*Ao contrário (e já vivemos isso em governos passados), quanto mais dinheiro circulando, com menor produção de bens e serviços (pelo custo), menos valorização da moeda e mais inflação.

Gastança sem limites

divulgação

Só nos dois meses e meio de 2025, os gastos com cartões corporativos de Lula da Silva (PT), da primeira-dama Rosângela, ministros e funcionários do governo já bateram na casa dos R$ 4,5 milhões. Estes cartões, sem limites, pagam desde um simples pão de queijo ao aluguel de frotas de carros, presentes, restaurantes caros e hotéis, incluindo familiares e afins (mesmo fora da agenda oficial). É um poço sem fundo com dinheiro de impostos. No total, desde 2023, já foram para o ralo R$ 273,9 milhões segundo mostra o Portal da Transparência sobre gastos do governo. Donald Trump, presidente dos EUA, tentou acabar com esse tipo de farra por lá, mas a justiça norte-americana negou, E o que ele fez? Reduziu o limite para um dólar. Simples assim.

Siga nosso canal no youtube também @JDVDigital