Essa é uma fábrica de alimento. “Água, o alimento essencial para a vida”. A frase atribuída ao diretor presidente do Samae, Ademir Izidoro, quando da inauguração da ETA Central (Estação de Tratamento de água), e que está fixada no mural da entrada da estação – onde é tratado cerca de 80% da água que chega nas torneiras dos jaraguaenses – resume o significado da nossa principal matéria prima. O produto chega aos mais de 65 mil locais, com qualidade e segurança, através de técnicas de tratamento equiparadas as mais modernas e seguras do país.
Atualmente, o Samae atende 99,8% da população do município (de aproximadamente 181 mil habitantes), com abastecimento de água potável, por meio de redes de distribuição que passam de 900 km. A autarquia está entre as melhores empresas públicas de saneamento do Brasil, atuando com as quatro vertentes do saneamento básico: água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem.
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Para se ter uma ideia do quanto estamos adiantados, o novo Marco Legal do Saneamento Básico – sancionado no ano passado – estabelece que até 2030, 99% dos brasileiros tenham acesso à água potável. E aqui em Jaraguá do Sul já ultrapassamos essa meta com 12 anos de antecedência.
O sistema de tratamento e distribuição de água conta com uma estação de tratamento principal, na rua Erwino Menegotti, com capacidade de produção de 1.000 l/s de água, atendendo a mais de 79,8% da demanda atual, uma estação de tratamento no bairro Garibaldi, a ETA Sul, com capacidade de tratar 160 l/s, atendendo a 18,31% e um sistema simplificado independente, em Santa Luzia, que atende a 1,32% da demanda.
A reservação de água é outro item importante no processo. São 49 reservatórios armazenando aproximadamente 25 milhões de litros de água tratada, que possibilita atender as variações de consumo ao longo do dia, promover a continuidade do abastecimento no caso de paralisação da produção de água e manter pressões adequadas nas redes de distribuição.
Até o ano de 2020, o Samae contava com sistemas independentes de tratamento de água para abastecer bairros nas áreas mais elevadas, fortemente influenciados pelas condições climáticas, tanto em períodos chuvosos como de estiagens. Em alguns momentos era necessário abastecer os reservatórios com caminhões pipas.
Para solucionar essa demanda foram criadas as Estações de Recalque de Água Tratada (ERAT’s). Essas estações são automatizadas e permitem o abastecimento contínuo dos reservatórios. Atualmente, o único sistema independente que segue em operação é o Santa Luzia.
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