Jaraguá e Schroeder têm menores índices de dependentes do Bolsa Família
Jaraguá e Schroeder têm menores índices de dependentes do Bolsa Família. Para ter acesso, é preciso estar inscrito no Cadastro Único
17/01/2025
Jaraguá e Schroeder têm menores índices de dependentes do Bolsa Família. Para ter acesso, é preciso estar inscrito no Cadastro ÚnicoJaraguá e Schroeder têm menores índices de dependentes do Bolsa Família – O Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do Brasil, reconhecido internacionalmente por já ter tirado milhões de famílias da fome. O Governo Federal relançou o programa com mais proteção às famílias, com um modelo de benefício que considera o tamanho e as características familiares, aquelas com três ou mais pessoas passarão a receber mais do que uma pessoa que vive sozinha.
Para ter direito ao Bolsa Família, a principal regra é que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês. Por exemplo, se apenas um integrante da família tem renda e recebe um salário mínimo (R$ 1.412), e nessa família há sete pessoas, a renda de cada um é de R$ 201,71. Como está abaixo do limite de R$ 218 por pessoa, essa família tem o direito de receber o benefício.
Como acessar
Para acessar, é preciso estar inscrito no Cadastro Único, com os dados corretos e atualizados. Os postos de atendimento da assistência social dos municípios, como os CRAS, realizam esse cadastramento. É necessário apresentar o CPF ou o título de eleitor. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome administra o programa, com a participação direta dos municípios. O JDV levantou junto ao Governo Federal os números dos beneficiados na microrregião do Vale do Rio Itapocu até 20 de dezembro.
Jaraguá do Sul contava com 4.036 beneficiados pelo Bolsa Família, correspondendo a 2,82% da sua população. Já Barra Velha, com 2.504 inscritos, tem 11,19% da sua população dependente do benefício. Guaramirim, com 2.049 inscritos tem 5,85% de dependentes do programa do governo.
São João do Itaperiú, com 240 inscritos, tem 6,99% dos seus moradores recebendo o benefício, enquanto Corupá, com 485 inscritos tem 3,50% em relação ao total de habitantes. Schroeder tem 333 (2,17%) e Massaranduba 506 (3,45%).
Jaraguá e Schroeder têm menores índices: veja os valores pagos aos beneficiários da região no ano passado
Em 2024, os beneficiários do Programa Bolsa Família, em Jaraguá do Sul, receberam o total de R$ 23, 2 milhões, média de R$ 5.741 por família. Em Corupá foram R$ 2,9 milhões (média R$ 6.100,98), Schroeder R$ 1,6 milhão (média R$ 4.857,68), Guaramirim R$ 11,7 milhões (média R$ 5.741,90), Massaranduba R$ 2,6 milhões (média R$ 5.206,26), São João do Itaperiú R$ 1,2 milhões (média R$ 4.653,05) e Barra Velha R$ 13,1 milhões, com média de R$ 5.242,40.
Já os Benefícios de Prestação Continuada, atende idosos e pessoas com deficiência com renda de até ¼ do salário mínimo por pessoa da família. A partir de 2025, as regras mudaram. Mas, conforme a busca do JDV no portal de transparência da União, o programa pagou, no ano passado, R$ 15,8 milhões em Jaraguá do Sul. Destinou-se R$ 1,4 milhão para Corupá, R$ 1,7 milhão para Schroeder, R$ 5,1 milhões para Guaramirim, R$ 1,8 milhão para Massaranduba, R$ 495 mil para São João do Itaperiú e R$ 9,7 milhões para Barra Velha.
Famílias beneficiadas receberam R$ 1,8 bilhão no ano passado
Santa Catarina recebeu R$ 1,8 bilhão em recursos para famílias beneficiadas com o programa Bolsa Família ao longo de 2024. No total, o programa de transferência de renda do governo federal beneficiou 235,2 mil famílias ao longo de todo o ano. Os números são do sistema do Ministério de Desenvolvimento Social.
Os números de SC são o segundo menor das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, atrás apenas do Mato Grosso do Sul. Quando comparados também com as regiões Norte e Nordeste, os números de beneficiários e de valores repassados são os sétimos menores do país, segundo o sistema do governo federal.
As cidades de Joinville (16,1 mil), Florianópolis (15,1 mil) e Lages (9,7 mil) foram as que mais tiveram famílias contempladas com o programa. As cidades também lideram a relação de valores repassados. Na maior cidade do Estado, foram R$ 132,2 milhões ao longo de todo o ano.
Em todo o país, o governo federal repassou cerca de R$ 170 bilhões ao longo de todo o ano com o Bolsa Família. No total, o programa contemplou 20,8 milhões de famílias em todo o país. Em média, repassaram-se R$ 14 bilhões por mês para a manutenção do programa. Nos números nacionais, as mulheres representaram 58,2% do público atendido.
Santa Catarina reduz em 15 mil o número de dependentes do Bolsa Família
A Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família encerra 2024 com uma conquista: além de ser o estado com o menor percentual de pessoas recebendo o Bolsa Família no país, em um ano, Santa Catarina conseguiu reduzir em quase 15 mil o número de beneficiários do programa. O dado aponta um alto índice de desenvolvimento social, redução das desigualdades, mais oportunidades de emprego, entre outros fatores que contribuem para uma menor taxa de vulnerabilidade da população.
Queda nos números
A secretária de Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann revela que, em dezembro de 2023, 686.051 pessoas recebiam o benefício. Já em dezembro de 2024, 671.168 pessoas recebem o benefício, o que representa cerca de 8,33% da população catarinense. “Esse número é considerado muito baixo, já que em alguns estados, como o Maranhão, o número de beneficiários do Bolsa Família chega a quase 50% da população”, comenta.
Maria Helena esclareceu ainda que o Bolsa Família é um programa de transferência de renda direta e que auxilia de forma temporária uma parcela vulnerável da população, mas muito além de garantir o acesso ao programa para aqueles que de fato necessitam, o Estado desenvolve ações proativas para que os catarinenses não precisem dessa ajuda.
Ela comenta que as ações desenvolvidas pela Política de Assistência Social no Estado e o trabalho do Governo de Santa Catarina em todas as áreas
resultaram nos números positivos. Em dezembro, por exemplo, o Sistema Nacional de Emprego (Sine) disponibiliza mais de 9,5 mil vagas, o que mostra que os cidadãos do Estado têm muitas oportunidades de trabalho e, consequentemente, melhores condições de vida e de renda. “Em Santa Catarina, mostramos que os benefícios do emprego remunerado sempre superam os da assistência.”
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