Por Sônia Pillon
Todos os dias nos deparamos com notícias de pessoas que, por alguma razão, se tornaram celebridades, conquistaram fama e dinheiro, “chegaram ao topo”, alavancados por algum talento específico. Geralmente pertencem ao mundo das artes, dos esportes, ou das mídias sociais.
Seja pelas circunstâncias, por uma habilidade incomum, beleza, ou pela esperteza aliada ao carisma, muitas dessas pessoas passaram a ser veneradas por milhares de fãs. Ou milhões, numa escala planetária. Invejadas, copiadas em tudo o que fazem e dizem. E nessa classificação também se enquadram os influenciadores digitais, sempre prontos para ditar tendências e comportamentos aos seus seguidores. Se tornam referências. E é justamente aí que mora o perigo. Que exemplo eles estão transmitindo às novas gerações? Onde está a responsabilidade social desses que são formadores de opinião?
É cada vez mais comum assistirmos comportamentos irresponsáveis e total falta de bom senso de ícones da atualidade. Barbaridades continuam sendo ditas e apresentadas em lives por artistas de renome, efusivamente aplaudidos. Aliás, fanatismo e idolatria é uma dobradinha temível, basta recorrer à História.
Porém, o pior de tudo isso é quando esses ídolos das massas passam a se sentir acima da lei, cometendo crimes, seja sonegando impostos, ou até mesmo contra a vida. Praticamente têm a certeza de que sairão impunes. Se sentem intocáveis, inatingíveis. E o mais estarrecedor: são defendidos de forma acirrada e “perdoados” por boa parte da opinião pública.
E não é preciso citar nomes, porque esses fatos são de conhecimento geral, saem em todas as manchetes, quase que diariamente. É assustador, mas a verdade é que está se tornando rotina transformar mulheres vítimas de violência dessas “celebridades” em culpadas por antecipação, desqualificando-as pelo simples fato dos acusados serem ricos e famosos. O sofrimento, a dor e a humilhação causados por esses “ícones” se torna irrelevante para os cegos de plantão. O machismo sempre se justifica por si só. A culpa é das feministas? Não! A culpa, quando e se for comprovada, tem que ser sempre de quem comete o crime. A Justiça tem que ser para todos.
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