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Golpes do Pix crescem no Brasil
Confira quais são os golpes com Pix mais comuns, como se proteger e quais medidas adotar se for vítima.
07/08/2024
Os golpes envolvendo o Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, têm aumentado significativamente no Brasil pois com a praticidade das transferências, também surgem novas modalidades de fraudes.
De acordo com Relatório de Fraude Scamscope, desenvolvido pela ACI Worldwide em parceria com a GlobalData, até 2027, as perdas para insituições financeiras e consumidores com golpes aplicados por meio do PIX deve ultrapassar os US$ 635,6 milhões (aproximadamente R$ 3,7 bilhões), no Brasil.
Confira as principais estratégias dos criminosos:
- Golpe do Pix Errado: Criminosos enviam um valor para a conta da vítima alegando engano e pedem o reembolso. A vítima devolve o dinheiro, mas descobre que o valor original não tinha sido realmente transferido.
- Falsos Pedidos de Socorro: Golpistas se passam por conhecidos em aplicativos de mensagens, pedindo ajuda financeira urgente.
- Clonagem de WhatsApp: Após clonar a conta de WhatsApp da vítima, os criminosos solicitam transferências aos contatos dela.
- QR Codes Falsos: Criminosos utilizam códigos QR falsos para redirecionar o pagamento para suas contas.
- Sites e Apps Falsos: Sites e aplicativos falsos imitam plataformas legítimas para roubar dados e realizar transferências indevidas.
Como se Proteger
- Verificação dos Dados: Sempre verifique os dados do destinatário antes de concluir uma transação.
- Desconfie de Urgências: Tenha cautela com pedidos de ajuda financeira urgentes, especialmente via aplicativos de mensagem.
- Use Canais Oficiais: Realize transações apenas em aplicativos e sites oficiais dos bancos.
- Proteja Suas Informações: Nunca compartilhe códigos de verificação, senhas ou dados pessoais.
- Atualização e Segurança: Mantenha seu antivírus atualizado e configure a autenticação em duas etapas nos aplicativos de mensagens.
O que fazer se cair em um golpe do pix
1. Contate o Banco
Informe imediatamente ao seu banco que você foi vítima de um golpe e solicite o ressarcimento do valor transferido via Pix. Este procedimento deve ser realizado dentro de um prazo de 80 dias após a transação fraudulenta. Os bancos envolvidos irão analisar o caso e têm até sete dias para dar uma resposta. Se a fraude for confirmada e a conta do recebedor tiver saldo, o dinheiro será devolvido à vítima em até 96 horas.
2. Registre um Boletim de Ocorrência (BO)
Faça um boletim de ocorrência, seja em uma delegacia virtual ou presencial, e forneça todos os detalhes possíveis sobre o golpe.
3. Busque Outros Canais de Ajuda
Se o problema não for resolvido diretamente com o banco, você pode recorrer ao Procon do seu estado ou à Justiça para tentar reaver o dinheiro. Também é possível registrar uma reclamação na Ouvidoria do Banco Central contra o banco utilizado pelo golpista. Embora esta reclamação não garanta a devolução do dinheiro, ela auxilia o órgão na fiscalização das instituições financeiras envolvidas no caso.
A conscientização e a adoção dessas práticas podem minimizar os riscos de cair em golpes e garantir a segurança nas transações via Pix.
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