Garcia paz e amor!

“O futuro a Deus pertence”. A frase, nada original, é do deputado Júlio Garcia (PSD), que deixa o comando da Assembleia Legislativa depois de dois anos, afirmando não ser candidato “a nada” em 2022.

E garantindo que os problemas havidos com Carlos Moisés (PSL) já foram superados, numa clara indicação de que os deputados perderam o apetite pelo segundo pedido de impeachment contra o governador, ainda sem data para ser julgado.

Quem paga?

É o impeachment sobre a compra dos 200 respiradores da China, pela bagatela de R$ 33 milhões e nunca entregues no modelo encomendado. Ou seja, Moisés segue à frente do governo. Mas a quem, afinal, vai se culpar por essa sangria de dinheiro público até hoje não recuperado na sua totalidade? Já que enxergam o governador como o grande inocente neste episódio, os 40 deputados devem ter a resposta sobre quem vai pagar a conta. Não é?

Cervejas artesanais

Originada em proposta do deputado Luiz Fernando Vampiro (MDB) e aprovada pela Assembleia Legislativa, o governador Carlos Moisés (PSL) sancionou a lei 18.050/2020. Dando grande incentivo à cadeia de produção de cervejas artesanais que, a partir de agora, devem representar 20% do total comercializado em eventos onde houver a injeção de recursos públicos na organização, divulgação ou em ações do tipo.

Folhas inchadas

Relatório divulgado pelo Tesouro Nacional mostra Santa Catarina em segundo lugar nos gastos com pessoal: nada menos que 58% de tudo que é arrecadado vai para pagar salários ds servidores da administração direta (efetivos e comissionados) e indireta (Judiciário, Assembleia Legislativa, Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas do Estado. O Rio Grande do Sul lidera com 77%.