Sou Felipe Junior, jornalista formado, na Universidade Regional de Blumenau (Furb), pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Multimídias, na Anhembi Morumbi, em São Paulo.
Futebol: Inter de Lages diz que pode não disputar o Campeonato Catarinense
Clube está procurando alternativas para poder disputar a competição por conta de problemas na licitação das obras do Estádio Tio Vida
09/12/2023
Fonte: GE
O Inter de Lages pode ficar impossibilitado de participar do Campeonato Catarinense 2024, de acordo com um comunicado enviado pela agremiação. Nesta sexta-feira (8), o clube emitiu uma nota se posicionando sobre um documento do Ministério Público que recomendou à Prefeitura de Lages não continuar com o processo de licitação para a colocação do gramado sintético no Estádio Vidal Ramos Júnior, o Tio Vida.
A recomendação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) propõe que seja feita uma apuração e análise das razões para a contratação de empresa para o serviço, especialmente considerando a recente revitalização do gramado natural do estádio. Para o Leão Baio, a recomendação do MPSC e a decisão do município em acatá-la e cancelar o processo licitatório ameaça a participação do clube no Campeonato Catarinense de 2024, impossibilitando que o time possa mandar partidas.
A Federação Catarinense de Futebol (FCF) disse, por meio de sua assessoria, que não recebeu nenhuma comunicação oficial e que a homologação do regulamento da competição acontecerá no dia 21 de dezembro. Ainda de acordo com a federação, o clube deve indicar outro estádio caso não possa jogar no próprio. A reportagem fez contato com a Prefeitura de Lages, que ainda não se posicionou sobre o assunto.
Entenda o caso
O Inter de Lages acordou com a prefeitura que seria colocado um gramado sintético no estádio onde joga, especialmente agora para o Campeonato Catarinense. Para o clube, essa troca beneficiaria toda comunidade, pois o local também é utilizado para partidas amadoras e para o lazer dos lageanos.
Porém, segundo o MPSC, é necessário que se apure questões orçamentárias, justificativas para o uso do espaço público, manutenção e aspectos específicos da execução do projeto. Para o MPSC, as suspeitas são de que a adequação do bem público possa beneficiar apenas a entidade privada, no caso o Esporte Clube Internacional de Lages.
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