Futebol: Árbitra natural do Oeste de Santa Catarina atua em segunda partida na Copa do Mundo

Fonte: ClicRDC

O trio brasileiro de arbitragem atuou em mais um confronto da Copa do Mundo Feminina FIFA 2023 Austrália e Nova Zelândia. Na madrugada deste domingo (30), a árbitra Edina Alves (SP-FIFA) acompanhada das auxiliares Neuza Inês Back (SP-FIFA) e Leila Cruz (GO-FIFA) comandaram a partida entre Coreia do Sul e Marrocos, pelo Grupo H. Marianela Araya, da Costa Rica, completou o quarteto de arbitragem. Neuza é natural de Saudades, no Oeste de Santa Catarina, onde começou a carreira como árbitra auxiliar.

O jogo foi marcado pela primeira vitória da seleção marroquina na história do torneio. O Marrocos venceu a Coreia do Sul, por 1 a 0, com o gol de cabeça da centroavante Ibitssam Jraidi, logo aos seis minutos de jogo. Primeira mulher membro da Comissão de Arbitragem da CBF e responsável pela arbitragem feminina, Regildênia de Holanda Moura, classificou o desempenho do quarteto na partida como positivo.

“A atuação das brasileiras mais uma vez foi de grande nível. A Edina teve um grande desempenho decidindo tudo no campo de jogo. Não teve a necessidade de nenhuma intervenção do VAR. Foi um jogo bem técnico onde houve 21 faltas e apenas um cartão amarelo. Foi bem controlado pela Edina que tomou decisões corretas. A árbitra e as assistentes tiveram bom desempenho e deslocamentos corretos, portanto, a Comissão de Arbitragem da CBF está muito feliz com a atuação delas que já estão desempenhando um ótimo trabalho aqui no Brasil, no Campeonato Brasileiro e chegaram lá muito bem preparadas”. concluiu.

Esta foi a segunda partida do trio brasileiro no mundial. Na abertura da competição, elas trabalharam no triunfo da Austrália sobre a Irlanda por 1 a 0. Na oportunidade, Daiane Muniz (SP-FIFA) foi a responsável pelo VAR. Foi a primeira vez em que um mundial teve mulheres como árbitras de vídeo, Edina está na sua 2ª Copa do Mundo. Ela participou da Copa do Mundo da França, em 2019. No total, são 33 árbitras e 55 auxiliares mulheres. Os homens ficarão apenas no VAR.

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