Técnicos do setor de drenagem do Samae de Jaraguá do Sul e os responsáveis pela fiscalização de atividades urbanas reuniram-se esta semana para traçar diretrizes de combate a uma prática comum no município: o descarte de materiais (inadequados) na rede de drenagem. Com certa frequência a tubulação é obstruída devido ao acúmulo de cimento, areia e diversos materiais utilizados na construção civil, de gordura vegetal, entre outros.
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Na maior parte dos casos, o cimento encontrado na rede é proveniente da limpeza de carrinhos de mão e betoneiras, usados em obras. Mas, os fiscais já flagraram empresas “concreteiras” despejando o material que sobra ao fim do expediente, direto nas bocas de lobo. Isso causa transtornos e prejuízos consideráveis aos munícipes. Em algumas situações, boa parte da tubulação de uma rua precisou ser trocada, devido à obstrução ocasionada pelo acúmulo de cimento.
“Já houve casos de funcionários de um restaurante despejarem a gordura utilizada no preparo dos alimentos, direto na rede de água pluvial (água da chuva)”, comentou o gerente de drenagem urbana do Samae, Ramirez Bordignon Antunes.
O diretor presidente do Samae, Ademir Izidoro, cobrou providências enérgicas para inibir essa prática.
“Afinal, é o contribuinte quem paga a conta quando precisamos consertar o que alguém danificou e não é identificado. Não vamos admitir esse tipo de prática”, disse.
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