Expectativa de vida do brasileiro cresce segundo pesquisa do IBGE
Expectativa de vida do brasileiro cresce segundo pesquisa do IBGE. A pesquisa fornece estimativas às idades exatas até os 80
20/12/2024
Expectativa de vida do brasileiro cresce segundo pesquisa do IBGE – A esperança de vida ao nascer no Brasil ficou em 76,4 anos em 2023, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e publicados na sexta-feira (29) no Diário Oficial da União. Houve um aumento de 0,9 ano em relação a 2022, quando a expectativa de vida era de 75,5 anos.
De acordo com o IBGE, a pesquisa fornece estimativas da expectativa de vida às idades exatas até os 80 anos, com data de referência em 1º de julho, o que permite o conhecimento sobre os níveis e padrões de mortalidade da população brasileira.
A expectativa de vida é usada para o cálculo do chamado fator previdenciário para o cálculo dos valores relativos às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social.
A expectativa de vida no Brasil aumentou para 76,4 anos em 2023, conforme os dados da Tábua de Mortalidade. Esse número representa um acréscimo de 11,3 meses em relação ao ano anterior, superando o patamar pré-pandemia.
Para os homens, o aumento foi mais expressivo: 12,4 meses, elevando a média de 72,1 anos para 73,1 anos. Já entre as mulheres, a expectativa passou de 78,8 anos para 79,7 anos, um crescimento de cerca de 10,5 meses.
Segundo Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, “a elevação do número de mortes no Brasil e no mundo com a pandemia de coronavírus reduziu a esperança de vida ao nascer em 2020 e 2021, chegando ao patamar de 72,8 anos nesse último ano. A recuperação desse indicador a partir de 2022 reflete a redução do excesso de mortes causado pela pandemia, para ambos os sexos”.
Longevidade teve avanços históricos e mulheres vivem mais que os homens
Em 1940, a média de expectativa de vida no País era de apenas 45,5 anos. Desde então, houve um salto de 30,9 anos, com avanços de 30,2 anos para homens e 31,4 anos para mulheres.
Outro dado apontado pelo IBGE é a queda na mortalidade infantil. Em 1940, a taxa era de 146,6 óbitos a cada mil nascimentos. Em 2023, esse número caiu para 12,5, o que representa uma redução de 91,5%. A mortalidade na infância (crianças menores de 5 anos) também diminuiu, passando de 212,1 por mil nascimentos em 1940 para 14,7 em 2023.
A sobremortalidade masculina, fenômeno que reflete maior risco de morte para homens jovens devido a causas externas, como homicídios e acidentes, mantém-se elevada. Em 2023, um homem de 20 anos tinha 4,1 vezes mais chance de morrer antes dos 25 anos em comparação com uma mulher na mesma faixa etária.
Para os idosos, a longevidade também apresentou avanços. Em 1940, uma pessoa de 60 anos esperava viver mais 13,2 anos. Em 2023, essa expectativa subiu para 22,5 anos, sendo de 20,7 anos para homens e 24,0 anos para mulheres. Aos 80 anos, a expectativa de vida passou de 4,5 anos (mulheres) e 4,0 anos (homens) em 1940 para 9,4 e 8,3 anos, respectivamente, em 2023.
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