Estado tem baixa taxa de desemprego
Estado tem baixa taxa de desemprego. A peculiaridade é explicada pelo bom momento que vive a economia do Estado
23/01/2025
Estado tem baixa taxa de desemprego – Santa Catarina passa por um excelente momento no que diz respeito à ocupação da população. Os dados são curiosos: enquanto a taxa de desemprego é de apenas 2,8% — a menor dos últimos 10 anos — a oferta de vagas também bate recorde. De acordo com o Sistema Nacional do Emprego (Sine-SC), atualmente estão disponíveis cerca de 8,5 mil postos de trabalho no Estado. Mas, em outubro de 2024, a oferta bateu a marca histórica de 11 mil oportunidades de emprego.
O bom momento vivido pela economia do Estado explica a peculiaridade, com o poder público facilitando a vida do empresário e estimulando os catarinenses que querem abrir o próprio negócio. De acordo com o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, os setores de produção distribuem as vagas nos mais variados segmentos.
“Santa Catarina tem uma economia muito diversificada e competitiva, tanto é que cresceu o dobro da média nacional e isso reflete exatamente na geração de empregos, tanto na indústria, quanto no comércio, serviço, no setor logístico, mas, principalmente, a indústria que transforma muitos produtos, que agrega valor e criou muitas oportunidades. Tanto é que Santa Catarina gerou mais de 150 mil novos empregos em 2024”, observa.
Para a Secretaria do Planejamento, é preciso projetar a melhor forma de suprir essa oferta crescente de vagas, dando ao catarinense a oportunidade de trabalhar buscando sempre melhores empregos. O secretário Edgard Usuy destaca a preocupação constante do governador Jorginho Mello em investir em educação de qualidade para formar profissionais bem capacitados.
Ele também lembrou que, de novembro de 2023 a novembro de 2024, criaram-se 266 mil empresas no Estado.
Mais de 4,1 milhões de pequenos negócios foram abertos em 2024, diz Sebrae
O número de pequenos negócios abertos em 2024 somou quase 4,2 milhões (4.158.122), recorde do levantamento feito pelo Sebrae. O crescimento foi de 9,9% em relação ao anterior (3,8 milhões) e de 128,1% em dez anos (1,8 milhão de empresas abertas em 2014). Segundo o Painel de Abertura dos Pequenos Negócios, do Sebrae, do total do ano passado, 3,1 milhões eram microempreendedores individuais (MEIs, 74,4%) e 874,1 mil (21%), microempresas. Há ainda 190,5 mil Empresas de Pequeno Porte (EPPs).
Um quarto desses novos empreendimentos (25,1%) está no Comércio, responsável por pouco mais de 1 milhão. O setor de Serviços concentra 2,5 milhões. A taxa de crescimento, de quase 10%, é próxima a do período 2016/2017 (11,2%). E bem acima de 2023, que subiu 0,8% em relação ao ano anterior, após queda (-4,8%) de 2021 para 2022. O melhor resultado foi registrado em 2019, com alta de 20,5%.
“O crescimento da empregabilidade, o forte resultado do PIB, o aquecimento da indústria de transformação, entre outros fatores, dão confiança ao empreendedor e às pessoas que desejam abrir o próprio negócio”, afirmou o presidente do Sebrae, Décio Lima.
Crescimento da atividade econômica do país
Em entrevista à Agência Sebrae no final do ano passado, Lima destacou o crescimento da atividade econômica do país. “A taxa de desemprego é a menor em toda a história no Brasil.” Ele disse ainda que as micro e pequenas empresas respondem por aproximadamente seis em cada dez vagas de
trabalho, melhorando o nível de remuneração e pulverizando oportunidades”.
Ele também citou o crescimento do emprego formal em 2024, destacando que mais de 2 milhões de empregos foram criados e 4 milhões de micro e pequenas empresas foram registradas. Isso significa que uma nova atividade econômica está gerando renda.
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