Brasília, (DF) – 12/09/2023 – Manifestação de varios sindicatos de Motoboys, em frente ao Min. do Trabalho, durante a Primeira reunião do grupo de trabalho interministerial (GTI)oto Valter Campanato/Agência Brasil.
Nos últimos três anos, a economia do Brasil passou por transformações significativas, especialmente em relação à inflação e ao custo de vida, impactando diretamente as profissões que dependem de atividades essenciais, como a de motoboys e entregadores. Este grupo, que desempenhou um papel crucial durante a pandemia, agora se vê diante de desafios crescentes, sendo a falta de reajuste na taxa mínima um dos pontos mais críticos em sua luta por melhores condições.
Primeiramente, é importante observar que a inflação no Brasil teve um comportamento intenso nos últimos anos. A alta dos preços, impulsionada por fatores como o aumento no preço dos combustíveis, afetou diretamente o poder de compra da população. Entre 2021 e 2025, os preços da gasolina acumularam uma alta impressionante de 68,6%, enquanto o diesel subiu 64,7%. Esses aumentos, provocados por reajustes frequentes da Petrobras — que ocorreram 16 vezes para a gasolina e 12 vezes para o diesel — têm impactado severamente os custos operacionais dos motoboys, que precisam arcar com despesas como seguro, manutenção das motos e outros custos relacionados ao trabalho.
“O iFood concedeu alguns aumentos nas duas últimas paralisações, mas foram reajustes pequenos, de apenas 50 centavos. São detalhes que, às vezes, podem ser usados para desmerecer nossa reivindicação. Outro ponto importante é que a alta dos custos começou já em 2020. O valor das motos, por exemplo, disparou: um modelo que antes custava R$ 3 mil passou para R$ 10 mil. A manutenção também encareceu muito. Fazer o motor, que antes custava entre R$ 800 e R$ 900, hoje sai por R$ 2.500. O preço dos pneus subiu de R$ 120–150 para valores entre R$ 200 e R$ 280. Ou seja, não foi só o combustível que aumentou; o custo de manter a moto quase aplicado nos últimos anos. Diante disso, cabe avaliar se os reajustes de dados pelo iFood realmente compensam essa disparada dos custos”, declarou um entregador que irá aderir à paralisação.
Nesse cenário, os motoboys e demais entregadores de aplicativos, como os do iFood, estão organizando uma grande paralisação nacional nos dias 31 de março e 1 de abril. Este ato pretende reivindicar a implementação de uma taxa mínima de R$ 10,00 por entrega, já que eles não cobram reajuste na tarifa mínima há três anos. A falta de atualização desta tarifa se traduz em um descompasso entre as remunerações recebidas e os custos crescentes que esses profissionais enfrentam diariamente.
Além disso, é fundamental ressaltar que, apesar de serem consideradas essenciais durante a pandemia, fornecendo um serviço vital para a sobrevivência da população, esses trabalhadores ainda lutam por condições dignas de trabalho e remunerações. Com a inflação corroendo seu rendimento, a situação se torna insustentável, colocando em risco o sustento de muitas famílias.
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