Economia | 02/03/2023 | Atualizado em: 02/03/23 ás 14:57

Enquete: Você concorda com essa colocação? “Aumento da gasolina é bomba armada para Lula por Bolsonaro”

O governo Lula empurrou a volta dos impostos para março com receio do inevitável arranhão nos índices de popularidade

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Enquete: Você concorda com essa colocação? “Aumento da gasolina é bomba armada para Lula por Bolsonaro”

Brasília (DF), 11/10/19. Menor de idade morre ao tentar assaltar posto de gasolina em Taguatinga. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

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A reportagem da jornalista Dagmara Spautz so NSC  de quarta-feira 01 de março, fala do aumento da gasolina que os brasileiros experimentam a partir de 01 de março e já estava anunciado desde junho do ano passado, quando o governo Bolsonaro decidiu desonerar os combustíveis para forçar a queda da inflação e aumentar a aprovação, de olho nas eleições presidenciais. Diferente da redução do ICMS dos estados, que foi permanente por força de lei federal, a exclusão do PIS e Cofins tinha data de validade.

O governo Lula empurrou a volta dos impostos para março com receio do inevitável arranhão nos índices de popularidade. Mas tinha uma bomba armada nas mãos: ou impunha a reoneração e as consequências políticas e econômicas que o aumento do preço dos combustíveis impõe, ou estendia a isenção dos impostos federais e aumentava o rombo fiscal no Brasil – o que também aumentaria indefinidamente o prazo para a queda de juros, freio econômico e motivo da briga de Lula com o Banco Central.

Entre um risco e outro, o ministro Fernando Haddad acabou trazendo um meio termo, com reoneração gradativa e a criação de um novo imposto sobre a exportação do petróleo bruto. Não é a solução ideal porque pode trazer outros problemas com as empresas exploradoras. A colunista do O Globo, Miriam Leitão, lembra que elas podem inclusive alegar quebra de contrato.

O fato é que a redução artificial do preço dos combustíveis era insustentável porque o governo depende de arrecadação e, só no ano passado, custou R$ 64 bilhões à União. Além disso, o governo federal está sendo cobrado pelos estados a arcar com o prejuízo que a redução do ICMS trouxe aos caixas estaduais. O débito ultrapassa R$ 30 bilhões.

No fim das contas, a gasolina aumenta, a inflação terá um repique – mesmo que temporário, segundo os analistas – e o consumidor sentirá no bolso. Ainda falta ao governo trabalhar para encontrar uma alternativa factível à política de preços da Petrobras para que os combustíveis não flutuem ao sabor da maré, sem tirar do cálculo o passivo ambiental de mover o país à base de combustíveis fósseis. Solução fácil não há.

 

Conteúdo postado por NSC

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Cris Badu

Editora, analista SEO e responsável pelo conteúdo que escreve. Atenta aos conteúdos mais pesquisados do país.

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