Santa Catarina

Empresa referência no setor têxtil, entra com pedido de falência

Teka, referência no setor têxtil, entra com pedido de falência após 12 anos de recuperação judicial A Teka Tecelagem Kuehnrich S.A., uma das principais indústrias têxteis do Brasil, enfrenta um momento decisivo após mais de uma década sob recuperação judicial. A administradora judicial Leiria & Cascaes protocolou um pedido no…

05/02/2025

Teka, referência no setor têxtil, entra com pedido de falência após 12 anos de recuperação judicial

A Teka Tecelagem Kuehnrich S.A., uma das principais indústrias têxteis do Brasil, enfrenta um momento decisivo após mais de uma década sob recuperação judicial. A administradora judicial Leiria & Cascaes protocolou um pedido no Judiciário. Para converter o processo de reestruturação financeira da empresa em falência, devido ao agravamento da sua crise econômica e operacional.

 

Dívidas bilionárias e impacto no setor têxtil

Com unidades em Blumenau (SC) e Artur Nogueira (SP), a Teka emprega diretamente cerca de dois mil trabalhadores e ocupa uma posição relevante no mercado têxtil nacional. No entanto, ao longo dos anos, a companhia acumulou um passivo bilionário, englobando débitos trabalhistas, tributários e compromissos com fornecedores, tornando inviável a continuidade do plano de recuperação judicial.

 

Crise societária e dificuldades na gestão Teka

A administradora judicial apontou que, apesar dos esforços para reverter a situação financeira, a empresa não conseguiu cumprir as metas estabelecidas no plano de recuperação homologado. Além disso, a companhia enfrenta conflitos internos entre acionistas majoritários e minoritários, prejudicando a tomada de decisões estratégicas essenciais para sua recuperação.

Outro fator agravante é a nomeação de novos diretores com restrições de crédito, limitando ainda mais o acesso da empresa a financiamentos indispensáveis para sua operação.

 

Reprodução site Teka

 

 

Falência continuada como alternativa

Diante desse cenário, a administradora judicial propõe um modelo de “falência continuada”, permitindo que a empresa mantenha suas atividades operacionais enquanto seus ativos são liquidados gradualmente para quitar os credores. Essa estratégia visa minimizar impactos sociais e econômicos, preservando empregos e garantindo o funcionamento da companhia durante o processo de falência. Além disso, a continuidade das operações pode atrair investidores interessados na aquisição e reestruturação da empresa.

 

Decisão judicial e o futuro da Teka

Agora, cabe ao Poder Judiciário determinar se a recuperação judicial será convertida em falência. Enquanto aguarda a decisão, a Teka segue operando sob restrições financeiras e incertezas quanto ao seu futuro. O desfecho desse processo poderá afetar diretamente seus funcionários, credores e a cadeia produtiva do setor têxtil no Brasil.

 

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