Empresa chinesa prospecta cidade para instalar planta industrial; Jaraguá no meio

Um grupo de investidores chineses visitou Jaraguá do Sul, na semana passada, como fez, também, em outras cidades do Estado. Eles estavam acompanhados pelo gerente de Atração de Negócios do Governo do Estado, Rodrigo Prisco Paraíso. O encontro ocorreu no Centro Empresarial, onde foram recebidos pelos integrantes do Comitê de Desenvolvimento Econômico – Jaraguá para Negócios, presidido pelo prefeito Jair Franzner, que preparou uma apresentação bilíngue – português e inglês – sobre todos os setores da cidade.

O grupo chinês procura um local no Brasil para instalar uma planta industrial, a primeira fora da Ásia, como parte da estratégia para maximizar o comércio internacional. É uma empresa de tecnologia, de alto valor agregado e que gerará centenas de empregos qualificados.

Os empresários receberam uma visão geral de Jaraguá do Sul, com informações abertas sobre o setor público, econômico, associativismo, voluntariado, infraestrutura, inovação e outras áreas. “Eles ficaram impressionados com a apresentação feita na língua inglesa pela representação do Comitê de Desenvolvimento Econômico de Jaraguá do Sul”, descreve o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Thiago Sarmanho.

Por questão de confidencialidade, o nome do grupo que pretende instalar uma planta industrial no Brasil não foi revelado. “Jaraguá do Sul está no páreo. Sentimos o interesse dos chineses pelo que foi apresentado e estamos na expectativa. O importante é que a atração do investimento não é da Prefeitura, ou de algum grupo, mas da cidade que quer e abraça o investimento. O Comitê representa a cidade, isso é um diferencial que chama a atenção”, observa o secretário Thiago.

O prefeito Jair Franzner fez uma avaliação positiva do encontro com os chineses. “Tenho impressão que das cidades que eles visitaram aqui em Santa Catarina, a nossa foi a que mais gostaram. Acredito que temos a chance muito grande de virem a se instalar em Jaraguá do Sul”, disse. 

Segundo Franzner, os investidores asiáticos pretendem começar sua produção no Brasil em uma estrutura alugada entre 10 e 13 mil m2 e depois construirão a própria fábrica. “Nossa cidade está preparada para receber empreendimentos deste porte. Estamos na expectativa”, observou.

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