Os números da dengue em Jaraguá do Sul que já não eram nada animadores no começo da semana passada pioraram significativamente em menos de sete dias segundo o setor de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde a Prefeitura de Jaraguá do Sul.
A quantidade de focos da larva do mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti, encontrada do município saltou de 21 para 41 neste período.
O Centro deixou de ser o principal ponto de proliferação do mosquito com 11 focos e agora fica atrás do bairro Vila Nova que já tem 14. A terceira colocação fica com o Vieira, que pulou de dois para quatro focos nos últimos dias.
Logo no início desse ano, a prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, já alertava os jaraguaenses quanto aos cuidados para evitar a dengue. Para isso, a pasta reforça uma campanha lançada no ano passado.
Com impulsionamentos no perfil do Instagram e Facebook da Prefeitura de Jaraguá do Sul, veiculações em sites, jornais, rádios e outdoors, o poder público quer conscientizar a todos sobre a importância de evitar acúmulo de água, seja numa tampinha de garrafa, seja em um tambor ou em um pratinho de vaso de planta.
Qualquer recipiente com água é um local propício para o mosquito fêmea colocar seus ovos e se proliferar.
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“A gente tem encontrado bastante dificuldade no cumprimento dessas adequações por parte dos munícipes. Com frequência, precisamos voltar uma, duas ou até três vezes no mesmo local por conta disso”, destaca a supervisora do Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde, Aline Cristiane Borba Monteiro.
Caso as adequações apontadas pelos agentes não sejam feitas no prazo estabelecido durante as visitas, é comunicado ao munícipe que a Vigilância Sanitária será notificada quanto a situação do imóvel.
“Nesta caso, se a situação persistir, a própria Vigilância poderá autuar, multar o dono do imóvel ou até interditar o local dentro do que rege a legislação”, destacou a supervisora. O valor da multa pode ir de R$198,64 até R$ 9.932,00.
Aline Monteiro aponta que dos 41 focos encontrados até o momento, 18 estavam em residências.
“Outros seis focos estavam onde temos monitoramento por armadilhas, porém fora delas. Ou seja, a armadilha estava lá para o monitoramento, mas o mosquito preferiu um axial de planta de palmeira, que tinha depósito de água e postou os ovos ali” observou.
“Peço encarecidamente que os munícipes escutem os agentes, as orientações e façam as adequações em suas residências e nos locais onde trabalham, evitando o acúmulo e a proliferação do mosquito da dengue.”
No ano passado, Jaraguá registrou o maior número de pessoas com dengue na história do município: 25 pessoas, sendo que duas delas pegaram dengue dentro da cidade (não haviam viajado / casos autóctones). Todas se recuperaram. Os maiores números da doença haviam sido registrados em 2011 (22 casos) e 2013 (22 casos).
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