Giro Político – Eleições encerradas e conhecidos os eleitos, o mapa político foi…
Eleições encerradas e conhecidos os eleitos, o mapa político foi alterado para os próximos quatro anos, a partir de 2025
08/10/2024
NOVOS GESTORES – A calmaria voltou. Com o encerramento das eleições e conhecidos os eleitos, o mapa político foi alterado para os próximos quatro anos, a partir de 2025. No Vale do Rio Itapocu, o único reeleito foi Jair Franzner de Jaraguá do Sul, onde o MDB detém a maior prefeitura do Estado. O PL fez dois prefeitos – Guaramirim com Adriano Zimmermann e Schroeder com Jair Bridaroli, o PSD também dois – com Rovâni Delmonego de S. João do Itaperiú e Daniel Cunha, em Barra Velha e, em Corupá, o Novo elegeu Nininho Eipper. Em Massaranduba, Moacir Kasmirski, do União Brasil, fez uma votação histórica sobre Odenir Deretti e os principais caciques da cidade.
NOVOS GESTORES 1 – Nenhum município onde os prefeitos estiveram envolvidos em corrupção e presos, os candidatos apoiados, sejam do MDB ou do PP, foram eleitos. Um recado direto do eleitor que está cansado da velhacaria. Também nas câmaras municipais as mudanças foram significativas e com algumas surpresas, como o excepcional resultado de Rodrigo Livramento (Novo), em Jaraguá, com 6.079 votos. Jaraguá manteve duas mulheres no legislativo, Guaramirim, Itaperiu e Corupá também duas, em Schroeder foram eleitas três e uma em Massaranduba.
SURRA HOMÉRICA
As pesquisas lançadas pelos partidos e ou candidatos se confirmaram. Elas dão a intenção do momento, mas servem de avaliação da campanha. Massaranduba é um exemplo disso. A pesquisa lançada pelo candidato Moacir Kasmirski, que é tio de Felipe Luís, técnico do Flamengo, indicava a sua vitória. A publicação pegou o time da situação de calça curta e foi confirmada nas urnas: 63,55% contra 36,45%. Foi uma surra homérica. O União Brasil foi de chapa pura, com dois de origem polonesa: Kasmirski e Saplinski. O PSDB apoiou.
VOTAÇÃO ALTA
Todos os 11 vereadores eleitos em Jaraguá do Sul fizeram mais de 2 mil votos. Mas tem uma explicação. É que nesta eleição teve menos candidatos. A legislação permite o total de cadeiras na Câmara, mais um. Anteriormente era 150% do total de vagas. Com menos candidatos, mais votos recebidos. Anderson Kassner e Ademar Winter, fizeram 3.252 e 2.144 votos, mas não se elegeram. A partir do próximo ano a vereadora veterana será Natália Petry, no quarto mandato. Quatro serão novatos: Delegado Miotto, Fernando Alflen, Charles Salvador e Israel Cani.
ESTREANTES
Em Guaramirim vão estrear na Câmara, Cristiana Poltronieri, Jocinei Borba, Ademir Hubert, Marildo Erthal e Emerson Flores. Mais de 50% da composição atual. Maria Rosana, a mais bem votada, era suplente, mas exerceu mandato por mais de três anos. Matias Tomczak, o presidente da Câmara, não conseguiu a reeleição. O seu irmão Lauro, prefeito de Schroeder, ficou em segundo lugar. Assim, os dois irmãos ficam fora do cenário político, no próximo mandato. E segue a vida: alegria para poucos e decepção para a maioria. O funil é apertado.
SUPERAÇÃO
Sem fazer campanha por conta das cirurgias feitas, Jair Franzner dobrou a votação sobre os seis concorrentes e mais um pouco. Fez 53.644 votos confirmando o resultado das pesquisas. Os demais, somados, alcançaram 38.628 votos. Quem chegou mais perto foi Edson Junkes com 24.626, Mário Felippi com 6.237, Manu Wolff com 4.540, Niura Demarchi com 2.810, Jaison Elert com 237 e Diego Ribeiro 178 votos. Quem perde sempre fica decepcionado. O PL trabalhou muito e fez só 26,69% dos votos. Manu só conseguiu 4,92% e Níura 3,05%.
REVELAÇÕES
Muitas coligações erraram na escolha das chapas, ou não souberam conduzir. Presunção, falta de habilidade ou ego exagerado geram resultados desastrosos. É só verificar nas cidades da região. Partidos com pouca estrutura, teimaram em lançar candidaturas majoritárias, outras solo, ou compostas por agremiações opostas a cabeça de chapa, que decidiram sozinhas concorrer. Pura aventura. Porém, a eleição serviu para muitas revelações sobre condutas pouco republicanas de concorrentes ao Executivo. E deu no que deu.
FECHAR MANDATO
Os prefeitos que concorreram e perderam as eleições estão de cabeça quente. Precisam fechar o ano e o mandato com as contas em dia para não incorrerem em improbidade administrativa e contra a lei de responsabilidade fiscal. E os novos prefeitos terão de administrar a passagem de governo com os atuais e formar as suas equipes para iniciar o mandato. A partir de janeiro deixarão de ser pedra para serem vidraças. O eleitor vai ficar de olho no cumprimento das promessas eleitorais. Falar é fácil, difícil é planejar e executar.
CURIOSIDADE
Todos os 11 vereadores eleitos em Jaraguá do Sul fizeram votação maior do que o prefeito eleito de São João do Itaperiú, Rovâni Delmônego. Ele se elegeu com 1.860 votos, 23 a mais do que o seu concorrente, Jaime de Souza. Magal, do PL, o 15º mais bem votado em Jaraguá fez 1.868 votos. Itaperiú teve 3.797 votantes equivalente a votação do Delegado Miotto, o quarto mais bem votado. Fica o registro.
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