Estudante da 5ª fase de Design, curiosa por natureza e apaixonada pelo que faz.
DESCOBERTA: Fazer fofoca é saudável
A ‘fofoca do bem’ pode ser benéfica, segundo pesquisa, mas os comentários maldosos provocam o efeito inverso, prejudicando a imagem do fofoqueiro
06/07/2023
Segundo a pesquisa, os “fofoqueiros” experimentaram benefícios tangíveis. Eles receberam mais informações das pessoas ao seu redor e fortaleceram os relacionamentos na vida pessoal e no ambiente de trabalho. A longo prazo, essas mudanças resultaram em melhorias no trabalho, como promoções, aumento de salário e expansão da rede de contatos.
O estudo mostrou que o fofoqueiro, ao destacar os pontos positivos de uma terceira pessoa, passa a ser visto como alguém honesto e de boa índole. Esta conclusão foi consistente em diferentes culturas, visto que o estudo analisou amostras nos Estados Unidos, na Índia e em países africanos.
A chamada “fofoca do bem” pode, em muitos casos, solidificar os laços entre os fofoqueiros e seus confidentes. Nessa relação, surge um ambiente de cooperação, parceria e até de amizade. Cientistas holandeses também concluíram que a fofoca funciona como uma ferramenta barata de cooperação, contanto que não seja feita com o desejo de prejudicar os outros.
Entretanto, não toda fofoca é benéfica. Os especialistas apontam que há evidências de que espalhar segredos, mentiras ou criar intrigas sobre outras pessoas envolve uma satisfação pessoal e pode prejudicar a reputação do fofoqueiro.
A fofoca é uma prática ancestral. Estudos sobre a origem da humanidade sugerem que a fofoca foi um dos principais fatores para o estabelecimento de uma linguagem comum entre as pessoas há cerca de 70 mil anos. Durante a chamada revolução cognitiva, o ato de comentar sobre a vida alheia foi vital para a sobrevivência em um ambiente inóspito.
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