Mais de um ano depois de firmado o consórcio entre a Associação dos Municípios do Vale do Itapocu e o Estado para recuperar rodovias estaduais da região, os pouco mais R$ 800 mil anunciados à época para tapar buracos continuam bloqueados.
A SC-108, entre Guaramirim e Massaranduba, parece ter sido bombardeada.
Por certo e para os menos avisados, as ditas “autoridades competentes” dirão que a causa está nas chuvas contínuas. Mentira! Está assim faz anos.
Aliás, onde estão os R$ 3 milhões prometidos para recuperar ruas de Guaramirim e Jaraguá do Sul destruídas pelo trânsito pesado durante um ano e três meses de interdição da 108, na altura da Vila Freitas?
Enquanto isso, o governador Carlos Moisés (PSL), cumprindo agenda em Brasília na semana passada, ofereceu parceria (dinheiro do Estado) ao Ministério da Infraestrutura para que a duplicação da BR-470, entre Navegantes e Indaial, ande mais rápido.
Disse tratar-se de importante rodovia para a economia catarinense. E é! Mas, e a BR-280 no trecho federal aqui no Vale, não é? Para quem não sabe, seis deputados do MDB, que agora comanda a Secretaria da Educação, são usuários da BR-470. Ou seria uma mera coincidência?
Santa Catarina é o sexto estado em arrecadação de tributos federais e o vigésimo em retorno de verbas, obras e serviços. Para cada R$ 100 arrecadados aqui, voltam apenas R$ 18.
Há estados da região nordeste, por exemplo, que para cada R$ 100 arrecadados, há um retorno de R$ 150. E até mais de R$ 200!
Ou seja, somos um dos estados que mais contribui com o Orçamento da União, mas nem de longe o retorno corresponde. E isso é histórico porque nossa representação política é, na maioria, acomodada.
Em suas andanças pelo estado, o senador Jorginho Mello (PL) não se faz de rogado. Com uma das mãos distribuiu recursos federais via emendas parlamentares aos prefeitos e, com a outra, oferece a caneta para que se filiem ao seu partido.
Desde 2018 Mello, eleito senador naquele ano, pavimenta sua candidatura a governador do estado.
A adesão da bancada do MDB na Assembleia Legislativa ao governo do Estado em troca de cargos no primeiro escalão (o primeiro foi a Secretaria da Educação) já provoca dissidências internas que podem ter reflexos graves para a eleição de 2022. Com riscos reais de se repetir a tragédia das urnas na disputa majoritária de 2018. Quem viver, verá.
Com tudo combinado no ano passado, o deputado Mauro de Nadal (MDB/Caibi), atual vice-presidente, foi “eleito” ontem (1º) para presidir a Assembleia Legislativa em 2021.
No ano que vem e já acertado também, será a vez de Moacir Sopelsa (MDB/Concórdia). Valdir Cobalchini (MDB/São Lourenço do Oeste) assume a liderança da bancada. São todos do Oeste de SC.
Sem público, por causa da Covid-19, a Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul retoma hoje (2) suas atividades presenciais (vereadores e servidores) no prédio da Avenida Getúlio Vargas, em sessão ordinária presidida pelo vereador Onésimo Sell (MDB).
A primeira e única sessão presencial em 2021 foi dia 1º de janeiro, quando os vereadores eleitos em novembro tomaram posse. Em 2020, a última sessão com presença de vereadores e público foi em 26 de março.
Senador Dario Berger (MDB) promete um projeto de lei capaz de eliminar a atual e absurda carga de impostos a que todos os brasileiros, sem exceção de poder aquisitivo, se submetem. E de pífio retorno, comparado ao arrecadado, em obras e serviço.
Dinheiro usado, também, para pagar as absurdas contas anuais do Senado, Câmara dos Deputados e por aí vai.
Enquanto isso, na Câmara dos Deputados, por obra e graça de Rodrigo Maia (DEM), dormem a sono solto, com o beneplácito de não poucos senadores que não se posicionam em relação à omissão da Câmara, vários projetos de fundamental importância para o crescimento do país. Entre eles o da reforma tributária.
*A opinião do colunista não reflete necessariamente a opinião do veículo
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