O deputado Vicente Caropreso relatou na sessão plenária de terça-feira (10) da Assembleia Legislativa de SC, o histórico da construção do Centro de Educação Profissional de Guaramirim (Cedup) inaugurado na véspera pela governadora em exercício, Daniela Reinehr, e pelo secretário da Educação, Natalino Uggioni.
Para o parlamentar, “é uma barbaridade inaceitável que uma escola leve nove anos para ser concluída. É urgente rever as penalidades para empresas que deixam as obras pela metade”.
Vicente conclamou os deputados a se debruçarem sobre a situação para buscar formas de proteger os recursos públicos, dificultando que empresas sem capacidade participem de licitações.
Conforme o deputado, sete empresas chegaram a assumir a obra e desistiram.
A escola, que é o primeiro centro de educação da rede estadual com curso profissionalizante para os alunos de ensino médio para Guaramirim e região custou R$ 10,1 milhões, sendo que mais de R$ 1,5 milhão foi alocado pelo Estado para recuperar danos causados por vandalismo e roubos devido à paralisação das obras.
O deputado tucano quer punição nas empresas que vencem licitações e deixam as obras pela metade e saem ilesos da situação. Ele pediu aos colegas a busca de formas de estancar essa situação.
Obras viárias na região também são repercutidas pelo deputado
O deputado Vicente Caropreso repercutiu o resultado da visita da governadora interina Daniela Reinehr, a Jaraguá do Sul e Guaramirim.
Ele citou o compromisso do governo com a reestruturação total da SC-108, trecho entre Guaramirim e Massaranduba.
O Estado pretende licitar a obra no primeiro trimestre de 2021, quando também deve ser licitado o asfaltamento da rodovia SC-414, desde o trevo de intercessão com a SC-108, na altura de Vila Itoupava, em Blumenau, até o município de Luiz Alves, passando por Massaranduba.
Ainda na infraestrutura rodoviária, a governadora se comprometeu em manter o ritmo acelerado das obras de duplicação do trecho estadualizado da BR-280, entre Guaramirim e Jaraguá do Sul.
“Falta ainda resolver o processo de indenizações de terrenos que seriam pagas pelo Dnit, mas com as quais o Estado terá que arcar. As licitações das obras de arte estão feitas e a obra corre em ritmo acelerado”, destacou o deputado.
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