Culto ecumênico: Luteranos e católicos dividem o mesmo espaço em igreja em Massaranduba
Culto ecumênico marcou o dia 10 de março de 2024. Duas Comunidades – Luterana e Católica – compartilham o mesmo pátio, o mesmo salão comunitário e o mesmo templo
10/05/2024
Um culto ecumênico marcou o dia 10 de março de 2024 o aniversário de capela. Já faz algumas semanas, mas vale para registro e pelo ineditismo. A Comunidade Ecumênica Bom Pastor, em Massaranduba, região de Campinas, celebrou 52 anos de existência. Duas Comunidades – Luterana e Católica – compartilham o mesmo pátio, o mesmo salão comunitário e o mesmo templo. Em razão da Covid, a celebração do cinquentenário deixou de acontecer em 2022.
Foi em meados de 1971, que um grupo de amigos se reuniram na “venda” do comerciante Koegler, onde surgiu a ideia de formar uma Comunidade Ecumênica. Em 9 de junho de 1971, reuniram-se com o pároco Padre Vicente Stelmaszczyk, com o vigário, Padre Ivo Petry, e com o Pastor Rubens Horst para deliberar sobre a vontade de construir uma capela que servisse para cultos de ambas as denominações.
Tomadas as devidas providências iniciaram os trâmites para tornar o sonho em realidade. Para isso, foi necessária uma primeira reunião, reunindo a comunidade das proximidades, sendo que diversas muitas famílias abraçaram a causa.
Após consultar as hierarquias eclesiásticas de cada segmento religioso, estabeleceram-se normas que orientariam este passo tão importante tomado pelas duas comunidades. O princípio fundamental que regeria a união seria o de “estar junto nos aspectos semelhantes e respeitar as diferenças de cada um”.
Culto ecumênico
Já em 25 de agosto de 1971 foi feita a medição e escrituração do terreno recebido como doação. O próximo passo foi a construção da capela. Em 5 de março de 1972 foi celebrado o primeiro culto ecumênico na festa de lançamento da pedra fundamental. Assim, a Comunidade Bom Pastor foi a pioneira no ecumenismo na América Latina, possivelmente sendo a mais antiga “Comunidade Ecumênica” do Brasil.
O Pastor Sinodal Dr. Claudir Burmann (Sínodo Norte Catarinense), que por mais de dez anos foi pastor no local, destacou que, de um lado, “a Comunidade é fruto das mudanças na Igreja Católica Apostólica Romana a partir do Concílio Vaticano II, ocorrido na década de 1960”. Por outro lado, afirmou o Pastor Dr. Henrique Krause, “a Comunidade também é fruto do princípio ecumênico original que marca a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil”. (Fonte: Portal Luteranos)
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