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Covid-19: cientistas recomendam volta do uso de máscaras
Cientistas alertam para risco de nova variante, a BA.6, que só foi identificada até agora em dois países: Dinamarca e Israel. A subcepa da covid-19 é monitorada pelo mundo
16/08/2023
Cientistas ingleses estão orientando que as pessoas voltem a usar máscaras por causa do surgimento de uma nova variante da covid-19. A subcepa da Ômicron, chamada de BA.6, tem gerado preocupação pela alta capacidade de mutação. Segundo informações do jornal The Mirror, essa variante só foi identificada até agora em dois países: Dinamarca e Israel. No entanto, os pesquisadores estão em alerta e monitoram a subcepa pelo mundo.
A especialista em saúde primária da Universidade de Oxford Trisha Greenhalgh comentou sobre a subcepa. “Meus vários grupos de WhatsApp de ciência estão fervilhando. Clipes e diagramas de linhagem genética voando para frente e para trás. Eu entendo pouco do detalhe, mas parece que é mais uma vez hora de usar máscaras”, escreveu a médica no Twitter.
A professora de matemática da University College London Christina Pagel afirmou que, apesar da análise dos dados indicar que “está cedo” para de fato os países voltarem a exigir o uso de máscaras, a nova variante tem capacidade de mutação que a torna diferente das cepas Ômicron anteriores — que acende o risco de uma nova onda de covid-19.
Em artigo de opinião publicado no site British Medical Journal, a professora Pagel argumenta que uma nova onda da doença agravaria a situação de hospitais do Reino Unido. “Dada a proteção contra vacinas e infecções anteriores, é improvável que essa onda cause um grande aumento nas internações ou mortes. No entanto, qualquer aumento na carga hospitalar é uma má notícia, dadas as listas de espera recordes para diagnóstico e tratamento e esperas persistentemente altas nos hospitais para internação”, disse a especialista.
Variante Éris
Outra nova subvariante da covid-19, a EG.5, conhecida popularmente como Éris, também vem chamando a atenção de autoridades de saúde à medida que casos crescem globalmente e que ela se torna dominante em países como Estados Unidos e Reino Unido.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que a classificou como “variante de interesse”, ela representa um risco baixo para a saúde pública, sem evidências de que cause quadros mais graves do que outras variantes que circulam no momento.
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