O Conselho Regional de Enfermagem (Coren) de Santa Catarina, entrou nesta sexta-feira (12), com o pedido de “Amicus Curiae”, na ação civil pública movida pelo Ministério Público (MPSC), pedindo o lockdown de 14 dias no estado.
De acordo o requerimento, o Coren solicita que o juiz 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital, Jeferson Zanini, aceite o pedido do Ministério Público e suspenda as atividades não essenciais no estado “tendo em vista a probabilidade do direito e o perigo de dano irreparável à saúde e à vida da população catarinense”.
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Ainda de acordo com a nota técnica do Conselho, assinada pelo presidente do Coren/SC, Gelson Luiz de Albuquerque, “o Sistema de Saúde de Santa Catarina não tem condições, em prazo largo, para atender toda essa demanda com tratamento e cuidado adequados, “visto que a cada dia temos um crescimento exponencial de novos casos. Isso é uma situação insustentável que poderá ampliar o número de mortes, em escala superior a que estamos acompanhando”.
Zanini, está analisando os pedidos e deve se manifestar entre esta sexta-feira (12) e sábado (13).
O pedido do Ministério Público e da Defensoria Pública foi feito na quarta-feira (10). Um dia depois, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) entrou na Justiça para tentar derrubar o pedido do MPSC.
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