Copa do Mundo 2022 pode ganhar nova tecnologia de detecção automática de impedimento
Caso a ferramenta prometida pelo francês entre em ação para a Copa do Mundo de 2022, será o terceiro Mundial seguido marcado pela implementação de uma nova tecnologia para ajudar a arbitragem
13/10/2021
Ano que vem é ano da bola rolar pela Copa do Mundo no Catar e, de acordo com o chefe de desenvolvimento global do futebol na Fifa, Arséne Wenger, o Mundial pode ganhar a ajuda de mais uma tecnologia.
O ex-treinador apontou que uma ferramenta de detecção automática de impedimentos pode estar em uso.
O francês afirmou a diversos veículos que vem sendo estudada uma mudança na regra do impedimento permitindo que os lances sejam analisados de forma automática.
Os detalhes do projeto, ainda são secretos, mas prometeu que a ferramenta pode ser “a grande próxima das grandes evoluções da arbitragem”.
“Precisamos continuar avançando na velocidade da tomada de decisões, principalmente em lances de impedimento. Em 2022, na Copa do Mundo, seremos muito mais capazes de tomar decisões sobre impedimentos mais rápidos. Vai parar menos o jogo, algo de que o VAR pode ser considerado culpado”, comentou.
Em março deste ano, o tema já havia sido debatido em uma reunião da International Board, órgão responsável pela curadoria das regras do futebol.
A discussão englobaria até mesmo a possibilidade de uma margem de erro, permitindo que lances de impedimentos por poucos centímetros sejam validados.
Caso a ferramenta prometida por Wenger entre em ação para a Copa do Mundo de 2022, será o terceiro Mundial seguido marcado pela implementação de uma nova tecnologia para ajudar a arbitragem.
Em 2014, no Brasil, começou a ser usada a tecnologia da linha do gol, enquanto em 2018, na Rússia, a Copa foi marcada como a primeira da história a ter a utilização da arbitragem de vídeo.
Ele que sempre aponta críticas ao VAR, fez questão de deixar claro que é favorável à tecnologia que vem sendo utilizada em centenas de torneios em todo o mundo atualmente.
“Percebemos nas partidas decisivas que o VAR foi capaz de evitar que decisões erradas fossem tomadas. Mas há coisas que ainda precisam ser aperfeiçoadas. VAR é um processo novo, e o nível dos profissionais pode não estar no nível dos árbitros, mas chegará em alguns anos. Há um problema porque requer muitas pessoas, é caro. O VAR é uma ajuda útil e deve permanecer para decisões mais justas. Antes, havia 93% de decisões justas, hoje são 97%. São centenas de decisões em um campeonato inteiro. É importante”, pontuou.
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