Massaranduba

Cooperativa Juriti reconduz Giovanella e celebra resultados históricos

Cooperativa Juriti, de Massaranduba, realizou na sexta-feira (22) assembleias ordinária e extraordinária no Pavilhão B do Centro Municipal de Eventos

26/03/2024

A Cooperativa Juriti, de Massaranduba, realizou na sexta-feira (22) assembleias ordinária e extraordinária no Pavilhão B do Centro Municipal de Eventos, marcado pela recondução do presidente Orlando Giovanella para mais um período de quatro anos na gestão, pelo relatório do Conselho de Administração e apresentação dos resultados do exercício de 2023, que foram os melhores da história da Juriti, que completa 56 anos no dia 30 de março.

 

 

Dos 57 sócios-fundadores, quatro ainda estão vivos, testemunhando toda a trajetória de transformação ocorrida ao longo das décadas. “Somos mais que uma cooperativa, somos uma família com história de sucesso, cooperação e futuro promissor, cultivando valores e colhendo confiança, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico, social e econômico dos cooperados”, resumiu o presidente Orlando.

 

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A principal atividade da Cooperativa Juriti é o arroz, mas a loja agropecuária e mais recentemente o abatedouro de tilápia tem contribuído para aumentar a sua sustentação e ganho para os associados. Na avaliação do presidente, o mercado do arroz, no ano passado, foi atípico em razão dos eventos climáticos. O valor pago pela saca, na abertura da safra, era R$ 80,00 e terminou o ano com R$ 110,00 a saca.

 

 

 

O abatedouro de tilápia alcançou a previsão de produção de 5 toneladas dia e a meta para 2024 é chegar a 10 mil quilos dia processados, conforme o planejamento do negócio. Foi informado aos associados a venda da propriedade onde estava o antigo engenho, na Rua 11 de Novembro, no valor de R$ 2 milhões 350 mil, já pagos e com a transferência do imóvel feita neste ano.

 

 

A venda foi autorizada em assembleia anterior. Em Jaraguá, parte do imóvel da antiga Cooperativa Itajara., adquirida anos atrás pela Juriti, onde ficam as construções também foi vendida, mas permanece ainda como patrimônio da Cooperativa Juriti uma grande área, onde está o reflorestamento.

 

 

 

Faturamento global dos negócios da Cooperativa chega a R$ 365 milhões

 

 

O superintendente Silvério Orzechowski e o diretor administrativo e financeiro da Cooperativa Juriti, Francisco Pawlak, apresentaram os números de 2023, as demonstrações contábeis e os resultados do exercício, que foram excelentes para os 737 associados, os quais são os donos do negócio. O faturamento global alcançou R$ 365 milhões, com um resultado das sobras de R$ 23,3 milhões. O recebimento de arroz da safra 2022/2023 totalizou 1,8 milhão de sacas.

 

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O capital social da Juriti aumentou 12,5% no ano passado. De R$ 19,1 milhões (dezembro 2022) para R$ 21,5 milhões (dezembro 2023). A liquidez, que é a capacidade de pagamento demonstra a solidez da cooperativa, o que é, também, garantia da sua perenidade. Para cada R$ 1,00 que tinha de obrigações a pagar, fechou o exercício com R$ 1,50 de capacidade para honrar os seus compromissos. “Isto nos dá tranquilidade”, resumiu Francisco.

 

 

O resultado bruto total foi de R$ 87.495.241,71, um recorde, segundo o diretor Francisco Pawlak e, para os associados outro recorde, a sobra de R$ 23.334.107,11, o que corresponde a 6,87% do faturamento líquido.

 

 

No cooperativismo, não se fala em lucros, mas em sobras, pois o propósito de uma cooperativa não é gerar lucro, mas fornecer produtos ou prestar serviços a seus associados de forma compartilhada, proporcionando a cada cooperado vantagens em comparação com o que é oferecido pelo mercado tradicional.

 

 

Sobras de mais de R$ 23 milhões mostram a solidez dos negócios

 

 

Dos mais de R$ 23,3 milhões de sobras, para os associados, a Cooperativa Juriti destinou o montante histórico de R$ 13,7 milhões, sendo que R$ 4,968 milhões foram antecipados em dezembro correspondente a R$ 3,00 por saca entregue, R$ 3,889 milhões foram capitalizados e mais R$ R$ 4,904 milhões ficaram à disposição da assembleia realizada na sexta-feira (22).

 

 

A partir desta semana, os associados do arroz têm à disposição mais R$ 2,29 por saca entregue (totalizando R$ 5,29/saca com a antecipação em dezembro/23) na conta corrente e R$ 2,34 na conta capital. E na remuneração da loja agropecuária, R$ 2,51 para cada R$ 100,00 adquiridos em produtos em 2023.

 

 

São quase R$ 14 milhões em sobras distribuídos. Só do arroz foram R$ 8,769 milhões. Em conta corrente do negócio arroz, para cada saca entregue, foram depositados R$ 5,29, o melhor resultado da história, fato repetido pelo diretor administrativo e financeiro durante a apresentação dos números na assembleia.

 

 

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