Quando um candidato a governador vence uma eleição “disparado” à frente de seu adversário mais próximo, isso conta na hora de se pleitear obras de caráter urgentíssimo? Por certo o prefeito de Schroeder, Felipe Voigt (MDB), vai inserir o resultado das urnas de outubro no município como argumentação política de “convencimento” que pretende levar ao governador Jorginho Mello (PL) para viabilizar a construção da nova Ponte Trindade.
A obra
Quem se utiliza da conhecida passagem sobre o Rio Itapocuzinho, entre Schroeder e Jaraguá do Sul, se obriga a fazer um percurso mais longo há semanas. Uma das cabeceiras desabou por conta de forte enxurrada em novembro de 2022 e a ponte segue interditada desde então. Ao longo dos anos, a estrutura já apresentou outros problemas. Foi construída em 2010 pelo Estado, que à época assumiu a obra em parceria com os dois municípios.
Os votos
E é essa parceria que Schroeder pretende resgatar. Afinal, foi uma “lavada” nas urnas a favor de Jorginho Mello, que levou do município 8.690 votos, considerando que o segundo mais votado para governador fez pouco mais de dois mil votos. Em Jaraguá do Sul não foi diferente. Foram78.210 votos do décimo maior colégio eleitoral de Santa Catarina para Mello.
CURTAS
*As 80 metas prioritárias estabelecidas para os primeiros 100 dias do governo de Lula da Silva (PT) foram apresentadas na terça-feira (17) pelo Ministério dos Transportes. Entre elas, a duplicação da BR-470, com promessa de conclusão até março do trecho Navegantes/Luís Alves; a 285, em construção no Sul do Estado),
*E, ainda, a 163 (Oeste) com trechos do pavimento em concreto e o contorno viário de Florianópolis, diuturnamente defendido com unhas e dentes pelo senador Esperidião Amin (PP). Sobre a BR-280, aqui no Norte, sem ter quem a defenda, segue com a duplicação quase parando de vez.
*Vereador Vanirio Conrad, presidente da Câmara de São Miguel do Oeste, será expulso do PDT. Porque participou dos atos de vandalismo no Distrito Federal em 8 de janeiro. A ordem é do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, também ministro da Previdência Social. Lupi é cota política do PDT no ministério de Lula da Silva (PT).
*O Cidadania é aliado de Lula da Silva (PT). Em Santa Catarina, Carmem Zanotto, deputada federal reeleita e secretária da Saúde de Jorginho Mello (PL), é do mesmo partido. Zanotto fez campanha para Jorginho. Esquerda e direita ao mesmo tempo, fazendo do eleitor um legítimo idiota. Em tempo: o Cidadania apoiou a reeleição de Carlos Moisés (Republicanos). Dá para entender? Dá! Oh! Se dá.
*O novo secretário de Segurança Pública, pasta que será recriada pelo atual governo para substituir o Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial instituído no governo de Carlos Moisés (Republicanos), é o coronel Aurélio José Pelozato da Rosa. Com a proposta de muita sinergia entre a PM, polícia civil, bombeiros militares e polícia técnica
*Beto Martins (PL), ex-prefeito de Imbituba pelo PSDB e hoje no PL, foi convidado para comandar a Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias a ser criada na reforma administrativa do governo de Jorginho Mello (PL). Com a eleição de Mello a governador, Martins virou primeiro suplente de senador da atual titular da cadeira, Ivete Appel da Silveira (MDB). Que era a primeira suplente de Mello.
E segue o baile
Do deputado Antidio Aleixo Lunelli (MDB): “Entra e sai governo e o brasileiro paga uma conta cada vez maior. Imposto de Renda é uma grande distorção. Em 2015, pagava IR o trabalhador que recebesse 2,5 salários mínimos, em 2023 vai pagar quem recebe um salário e meio. É o Estado com o bolso cheio às custas do contribuinte”. Acrescente-se que, em 2015, o salário mínimo era equivalente a R$ 788,00. Essa distorção ocorre porque a tabela que prevê as alíquotas de contribuição para cada faixa salarial não é reajustada desde 2014.
O sonho da vice
Maria Regina de Souza Soar (PSDB), vice-prefeita de Blumenau, nunca ocupou cargo eletivo na condição de candidata titular, mas já sonha em ser prefeita. Com as bênçãos de Mário Hildebrandt (Podemos), que é ruim de voto quando apoia outros candidatos. Abraçou Carlos Moisés (Republicanos), que lá fez 22.609 votos contra 85.689 de Jorginho Mello (PL). Também apoiou André Espezim, então secretário de Comunicação da Prefeitura, a deputado federal, com míseros 9.900 votos na cidade.
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