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Coluna: Você sabe o que é o ChatGPT?

É o assunto do momento! Última inovação da Inteligência Artificial (IA), o ChatGPT, fornece respostas aos usuários “como se fosse um ser humano”. Até faz a gente associar aos filmes de ficção científica, tipo Star Wars, em que o robô humanóide fala com a maior desenvoltura, interpretando e respondendo dúvidas…

12/02/2023

É o assunto do momento! Última inovação da Inteligência Artificial (IA), o ChatGPT, fornece respostas aos usuários “como se fosse um ser humano”. Até faz a gente associar aos filmes de ficção científica, tipo Star Wars, em que o robô humanóide fala com a maior desenvoltura, interpretando e respondendo dúvidas com a maior naturalidade. Ou como aquele amigo sabichão que você encontra e sempre tem uma resposta na ponta da língua. É, ou não é, impressionante?

O novíssimo chatbot (software que tenta simular um ser humano na conversação com as pessoas) é desenvolvido pela empresa norte-americana OpenAI, com apoio da Microsoft. É classificado como “o aplicativo de consumidor que mais cresce na história”.

Em entrevista essa semana ao jornal de negócios alemão Handelsblatt, o cofundador da Microsoft, Bill Gates, não poupou entusiasmo: “O ChatGPT é um chatbot que dá respostas surpreendentemente humanas. É tão importante quanto a invenção da internet”.

Paralelamente a todo esse entusiasmo, e apesar dos inegáveis benefícios, essa nova onda também está provocando questionamentos relacionados à sua aplicabilidade. Sabemos que empresas utilizam os chatbots para aumentar a produtividade e a eficiência. No marketing, o objetivo é ampliar o engajamento do público com a marca. Mas será que essa ferramenta ultra, mega moderna pode ser acionada em todas as situações? Será que substituirá a presença humana? Substituirá o trabalho de um jornalista?

Bem, o que se sabe é que o atendimento híbrido pode não responder a todos os questionamentos, no caso de perguntas mais especificas. Nessas situações, o método convencional para perguntar é o mais indicado…

Um bom exemplo de que nem tudo se aplica ao ChatGPT é escolher um poema haicai e perguntar o “o que o poeta quis dizer?”. A resposta virá completíssima, intelectualmente falando, minuciosamente elaborada, quase como um relatório, a partir de cada uma das palavras do poema. Linguagem robótica, sem emoção, sem alma… Um “chuchu” sem sal, ou açúcar. Quer dizer, o poema deixa de ser poema, em que o leitor viaja na imaginação e se coloca no lugar do autor em seu lirismo e inspiração. Pessoalmente, acredito há circunstâncias em que nada substitui o ser humano.

E você, o que pensa sobre isso?

Por

Sônia Pillon é jornalista e escritora, formada em Jornalismo pela PUC-RS e pós-graduada em Produção de Texto e Gramática pela Univille. Integra a AJEB Santa Catarina. Fundadora da ALBSC Jaraguá do Sul.

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