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Coluna: Tempos de guerra e paz

Que tempos difíceis! Como se não bastasse a guerra travada entre a Rússia e a Ucrânia, país invadido em fevereiro de 2022, sem perspectiva de acabar a curto prazo, desde o último sábado passamos a ter também a guerra entre Israel e Palestina. O que se sabe até agora é…

08/10/2023

Que tempos difíceis! Como se não bastasse a guerra travada entre a Rússia e a Ucrânia, país invadido em fevereiro de 2022, sem perspectiva de acabar a curto prazo, desde o último sábado passamos a ter também a guerra entre Israel e Palestina.

O que se sabe até agora é que o ataque do grupo extremista Hamas resultou na morte de mais de mil pessoas, milhares de feridos e cerca de 100 reféns na Faixa de Gaza, incluindo mulheres e crianças, segundo estimativa divulgada neste domingo (8). Tem a “solidariedade” do Hesbollah nos ataques, o que significa mais derramamento de sangue, dos dois lados do conflito, por tempo indeterminado.

As imagens da adolescente desesperada enquanto é sequestrada pelo Hamas é aterrorizante e representativa dos horrores a que são submetidas as mulheres, e crianças, nessas circunstâncias. E é revoltante constatar que isso ocorre não somente lá, mas em todas as guerras.

Como sempre, a população civil é a que mais sofre, e a “paz” será alcançada à custa de milhares de perdas humanas e destruição generalizada, deixando feridas abertas que se perpetuam por gerações.

Em meio a tudo isso, os reflexos de mais essa guerra se farão sentir em todo o planeta. Com as movimentações da geopolítica, e os acordos que se seguirão entre os países, apoiando este ou aquele lado, todos sairão perdendo. Sem dúvida, a grande vencedora será, como sempre, a indústria armamentista.

E não podemos esquecer que a Terra também segue sofrendo com os desastres ambientais, aqui mesmo no Brasil, com a estiagem no Norte e as enxurradas no Sul.

Considerando que saímos recentemente de uma pandemia, com uma retomada econômica lenta e gradual em muitos setores, teremos de acrescentar ainda mais resiliência aos nossos dias.

E como “fujam para as montanhas” deixou de ser um bom conselho, e que em muitos lugares foi substituído por “se abriguem nos bunkers”, possivelmente, mais do que nunca, a profissão de terapeuta estará entre as mais valorizadas… Nesses tempos tão inquietantes, buscar o autoconhecimento e o equilíbrio interior pode ser a saída para enfrentar o que teremos pela frente.

Por

Sônia Pillon é jornalista e escritora, formada em Jornalismo pela PUC-RS e pós-graduada em Produção de Texto e Gramática pela Univille. Integra a AJEB Santa Catarina. Fundadora da ALBSC Jaraguá do Sul.

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