A tal da PEC de Transição (do governo Bolsonaro para Lula) passa por um pedido de reajuste de salários dos deputados federais e senadores, já oficializado pelas duas Casas legislativas. Que pedem reserva de R$ 370,4 milhões no orçamento da União para 2023: R$ 199,3 milhões só para a Câmara. Com isso, os salários de deputados e senadores sobrem, dos atuais R$ 33,7 mil para R$ 36,8 mil.
…meu pirão primeiro!
A articulação para aumentar os salários dos parlamentares começou em agosto, quando ministros do Supremo Tribunal Federal aprovaram, por unanimidade, proposta de reajuste de 18% a si próprios e todos os magistrados da Justiça Federal. Isso representará um impacto de R$ 4,6 bilhões no orçamento da União. O salário dos ministros do STF sobe de R$ 39,3 mil para R$ 46,3 mil.
CURTAS
*“Não existe nenhuma conversa para que eu venha integrar a equipe de Jorginho Mello, assim como nunca dei declaração a nenhum jornalista sobre o assunto. Assumi um compromisso com os catarinenses, que me deram expressiva votação, para representá-los na Assembleia Legislativa. Estou focado em me preparar para assumir o mandato como deputado estadual e fazer um ótimo trabalho, pautando debates e projetos importantes”.
*O discurso é do deputado eleito Antidio Lunelli (MDB), especulado como secretário da Infraestrutura do novo governo, repetindo o que havia dito quando reeleito prefeito de Jaraguá do Sul, em outubro de 2020. Mas, em dezembro do mesmo ano, Lunelli já considerava a possibilidade de se candidatar à governador do Estado. Em abril de 2022, renunciou ao mandato para disputar a indicação pelo MDB.
*Cerca de 60 prefeitos, vereadores e dirigentes partidários podem ser expulsos do Novo por terem apoiado a candidatura de Lula da Silva (PT), ou de candidatos a governador e deputado de legendas aliadas ao petista. João Amoêdo, por exemplo, um dos fundadores do partido e candidato à presidente em 2018, está com sua filiação suspensa desde quando declarou voto em Lula.
*Contra apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), entre eles o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema, e o prefeito de Joinville, Adriano Silva, único do Novo eleito no país em 2020, nenhuma punição anunciada. Sempre tão criterioso na seleção de filiados, assessores e candidatos a cargos eletivos, o Novo, com péssimo desempenho nas urnas, se desmancha.
*Do governador eleito Jorginho Mello (PL): “Sou minoria nesse pensamento, mas estou convencido de que, reduzindo a carga (tributária), podemos incluir quem está fora e arrecadar mais. Vou ver uma forma justa para termos um secretário da Fazenda que olhe os dois lados: do governo e, também, para quem produz e precisa ser apoiado”, declarou.
*O projetado túnel submerso, entre Navegantes e Itajaí, eliminando de vez a enervante travessia do Rio Itajaí-açú em ferryboats, sai do papel em 2023. A promessa é do governador eleito Jorginho Mello (PL). O projeto, contratado pela Secretaria de Infraestrutura, está pronto. A obra, orçada em US$ 4 bilhões, tem financiamento já aprovado pelo Banco Mundial, além da contrapartida do Estado e dos municípios de Navegantes, Itajaí e Balneário Camboriú.
*A expectativa é que toda a papelada fique pronta até dezembro para se lançar a licitação de caráter internacional. Além do túnel (com pedágio) o projeto prevê uma rede de transporte coletivo entre os 11 municípios da Foz do Rio Itajaí, com veículos elétricos e reurbanização de vias entre eles. Depois de iniciadas as obras, a previsão de conclusão é de até quatro anos.
Acertando o baralho
Governador eleito Jorginho Mello (MDB) senta hoje (22) com deputados e outras lideranças do MDB, que terá seis cadeiras na Assembleia Legislativa. Mello tenta acertar o baralho quanto a presidência da Casa em 2023. Em nome da governabilidade (e vai precisar) o PL abre mão, mesmo com 11 parlamentares eleitos, mas quer um aliado no cargo. Mello, que já foi vereador, deputado federal, estadual e senador (ainda o é) conhece bem os trambiques que, não raro, envolvem essa disputa.
Cadeira para o PT
Mas a esperteza política de Mello, um veterano vencedor nas urnas, recomenda que, na Mesa Diretora, se reserve um bom lugar também para o PT, com seus quatro deputados. Mello conviveu diretamente com o PT quando presidiu a Casa, em 2009 (Lula da Silva passando o cargo para Dilma Rousseff) quando já no PL, com o partido apoiando os governos petistas. Até porque terá de dialogar- e muito- com o novo governo federal.
PP também quer
Se não for o MDB na presidência, cadeira também cobiçada pelo PP, é certo que o partido comandará uma secretaria relevante- ocupou a Educação no governo de Carlos Moisés (Republicanos). Aliás, o secretário da Fazenda, Paulo Eli, cargo que ocupa desde o governo de Raimundo Colombo (PSD), sempre foi filiado ao MDB. Licenciou-se para seguir no cargo com Moisés, mas que agora deve apear da função. Eli é servidor de carreira.
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