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Coluna: Ivete assume amanhã

A primeira suplente do senador Jorginho Mello (PL), Ivete Appel da Silveira (MDB), viúva de Luiz Henrique da Silveira, que faleceu em maio de 2015, deve assumir no Senado amanhã (24).  O anúncio foi feito na semana passada pelo próprio Mello que, em chapa pura, precisa de tempo integral na campanha para governador. Dona Ivete nunca disputou mandato eletivo pelo voto direto. Na prática, politicamente não muda nada.

Sem candidato ao governo

Nascida em Brusque, dona Ivete fica em Brasília até final de novembro e, exceto homenagem que fará a LHS (ela mesma o disse), não leva novas propostas.  Apenas pretende reforçar pedidos já encaminhados por entidades de Joinville ao gabinete de Mello. Sobre a disputa pelo governo, não torce pelo senador, ao contrário de 2018, quando acompanhou Mello pela região Norte. Disse que “a princípio” manterá neutralidade. Ou seja, não tem (ainda) candidato de estimação.

Sopelsa na fila

O deputado Moacir Sopelsa (MDB), presidente da Assembleia, segue à espera de ser governador. É promessa como parte do acordo de Carlos Moisés (Republicanos) e o MDB. Nos bastidores, era para ser no sábado (20). A vice, Daniela Reinher, do PL de Jorginho Mello, é candidata a deputada federal. Se assumir em licença de Moisés, fica inelegível. E Moisés reluta. A vice e o senador são inimigos políticos. Ambos trabalharam acintosamente para derrubá-lo nos dois processos de impeachment.

Eleições

  • Lucas Esmeraldino, ex-PSL e ilustre desconhecido (à época) que perdeu a eleição ao Senado em 2018 para Jorginho Mello (PL) por diferença de 46,3 mil votos, é candidato a deputado federal. Ex-secretário de Desenvolvimento Econômico e de Articulação de Carlos Moisés e ex-vereador em Tubarão pelo PSDB, o odontólogo Esmeraldino também filiou-se ao Republicanos do governador. Efeitos da mosca azul.
  • Gean Loureiro (União Brasil) e Jorginho Mello (PL) usam da mesma estratégia na tentativa de atrair simpatizantes de Carlos Moisés (Republicanos) ainda indecisos quanto ao voto no dia 2 de outubro. Ambos (e o governador também) prometem não parar obras em andamento. Inclusive aquelas do Plano 1000 que repassa verbas para os municípios.
  • No caso do Vale do Itapocu, por exemplo, duas importantes obras de infraestrutura rodoviária: a duplicação e revitalização do trecho urbano da BR-280 entre Guaramirim e Jaraguá do Sul, em andamento e com conclusão prevista para 2023.
  • E a duplicação da SC-108, de Guaramirim para Massaranduba. Já na terceira licitação, a obra ainda não tem data para sair do papel. A se acreditar em promessas de políticos em campanha eleitoral, estamos bem servidos. Com qualquer um dos três.
  • Mais de 80% do tempo destinado ao horário eleitoral gratuito do rádio e da TV ficou com três dos dez candidatos a governador (leia ao lado nesta página). Pela ordem, Gean Loureiro *União Brasil), Décio Lima (PT) e Carlos Moisés (Republicanos).
  • Em 2018, segundo o IBOPE, 72% dos eleitores catarinenses priorizaram a área da saúde como ponto que exigia soluções urgentes. Agora, em 2022, a prioridade é a mesma. Sinal de que pouco ou nada mudou para melhor.

Portas fechadas

A Assembleia Legislativa fechou as portas ontem (22) para toda e qualquer atividade. E só reabre em 12 setembro. Por conta do “calendário especial” adotado em função das eleições. Não por acaso, dos atuais 40 deputados estaduais quatro estão fora da disputa: Romildo Titon (MDB/7 mandatos)) e Milton Hobus (PSD), ambos com problemas na Justiça; Moacir Sopelsa (MDB/ seis mandatos) e Kennedy Nunes (PTB), candidato a senador. Além de Ada de Luca (MDB) e Ismael dos Santos (PSD), que se candidataram a deputado federal.

Sem efeitos no resultado

No Brasil, o voto é obrigatório. No entanto, o eleitor é livre para não escolher candidato algum. O cidadão é obrigado a comparecer às urnas (sujeito a multa), mas pode optar por votar em branco ou anular o voto se não se identificar com nenhum candidato. Os votos brancos e nulos são descartados na apuração do resultado das eleições. Apenas os votos válidos são contabilizados para identificar os candidatos eleitos. E, mesmo se mais de 50% dos eleitores anularem o voto, o resultado da eleição será validado.

Celso Machado

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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