A palavra “etarismo” mais uma vez ganhou o noticiário ao longo da semana, com a repercussão do vídeo em que três calouras de Biomedicina de uma universidade particular em Bauru, no interior de São Paulo, debocham de uma colega na faixa dos 40 anos. Para quem ainda não sabe, etarismo significa a discriminação, ou o preconceito contra alguém por causa da idade, fato que acontece especialmente em relação às mulheres.
Compartilhado inicialmente de forma restrita no Instagram para 15 pessoas, o vídeo protagonizado pelas estudantes Giovana Cassalatti, Beatriz Pontes e Bárbara Calixto viralizou e causou indignação nacional. E não é para menos! Estudar é um direito de todos, independente da faixa etária.
Vale destacar que na última quinta-feira o mesmo vídeo já havia alcançado mais de 7 milhões de visualizações no Twitter. É claro que com a repercussão negativa, e as ameaças virtuais que passaram a receber, veio o pedido de desculpas, de que foi “uma brincadeira de mau gosto”. Mas será que elas demonstrariam esse “arrependimento” se o vídeo não tivesse viralizado? Pressionadas pelas críticas, Nota da Unisagrado “que não compactua com qualquer tipo de discriminação”, e a promessa de processo disciplinar, ao final, as três estudantes desistiram do curso. Com isso, além de escaparem do constrangimento de um reencontro com os colegas, conseguiram se safar do processo interno…
Situações discriminatórias como essas em que o alvo foi a estudante Patrícia Linares, de 45 anos, infelizmente são muito comuns no dia a dia, e não somente no ambiente universitário: são recorrentes no trabalho e na vida social. Menos mal que Patrícia não se abateu e seguirá em frente na caminhada acadêmica.
Nem todos os universitários conseguem cursar uma faculdade logo após a conclusão do ensino médio. Muitos precisam adiar a decisão de seguir com os estudos para conquistar o tão desejado diploma. Como diz a Nota da Unisagrado, “as oportunidades não são iguais para todo mundo em todos os momentos da vida”. Mas nem por isso deve-se desistir de estudar aos 40, 50, 60… Sem limite de idade, até quando houver saúde e disposição para aprender. Por sinal, a própria vida nos ensina todos os dias, basta estar aberto para isso.
Que esse episódio lastimável sirva de lição e seja um divisor de águas: a sociedade precisa quebrar paradigmas, ser mais inclusiva. Para que o conhecimento seja universalizado, sem espaço para o etarismo e a “velhofobia”.
Estudar não tem idade, tem mérito!
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