Colunas

Coluna: Doença de Parkinson

No dia 04 de abril celebra-se o Dia Nacional do Parkinsoniano

04/04/2022

No dia 04 de abril celebra-se o Dia Nacional do Parkinsoniano, dedicado aos portadores da Doença de Parkinson (também chamada de Mal de Parkinson), uma enfermidade de causa ainda desconhecida que atinge o sistema nervoso central e tem como sintomas mais visíveis os tremores e dificuldades de movimentos de seus portadores.

Além dos tremores – que geralmente aparecem mais nos membros de um dos lados do corpo – outros sintomas desse mal também são a lentidão de movimentos, a rigidez entre as articulações dos braços e das pernas, e o desequilíbrio.

A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa, crônica e progressiva do sistema nervoso central. Ela é provocada pela diminuição da produção de dopamina, o hormônio que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas que devem comandar os músculos responsáveis pelos movimentos voluntários do corpo.

Quanto maior a faixa etária, maior a incidência da doença de Parkinson.

De acordo com as estatísticas, na grande maioria dos pacientes, ela surge a partir dos 55, 60 anos e sua prevalência aumenta a partir dos 70, 75 anos.

Ainda não há como prevenir a doença de Parkinson, mas ela tem tratamento e geralmente responde bem às medicações para diminuir os sintomas. Também existem técnicas cirúrgicas que podem ser indicadas em alguns casos.

Dicas:

  • Mantenha a atividade intelectual; leia, acompanhe o noticiário.
  • Não atribua ao passar dos anos, a perda da expressão facial e o piscar dos olhos menos frequentes, isso pode ser um sintoma.
  • Pratique atividade física, ela ajuda a preservar a qualidade dos movimentos.
  • Procure um médico se perceber tremor nas mãos ou se notar que sua letra diminuiu de tamanho.

O neurologista é o médico capacitado para diagnosticar e prescrever o tratamento para a Doença de Parkinson: medicação, fisioterapia, fonoaudiologia, apoio psicológico e atividade física melhoram grandemente a qualidade de vida do paciente, permitindo que ele tenha uma vida independente e com qualidade, por muitos anos.

Por

Médico Neurologista, Deputado Estadual SC e Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Notícias relacionadas

x