Coluna: A hora da solidariedade

É impossível ficar indiferente com as imagens estarrecedoras da devastação causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. São mais de 40 mortes confirmadas até a manhã deste domingo, cerca de 80 cidades arrasadas e famílias que perderam absolutamente tudo. Além da profunda tristeza causada pelo luto, a constatação de que anos de trabalho e esforço foram levados pela água está sendo um duro golpe às cerca de 15 mil pessoas atingidas pela maior catástrofe ambiental sofrida pelo Estado vizinho.

Por outro lado, como é reconfortante constatar que a ajuda está chegando de todos os cantos do Rio Grande e de outros estados da Federação, em alimentos, roupas e materiais de limpeza e higiene. Isso sem falar nos voluntários, incansáveis em minimizar tanto sofrimento, seja na logística de distribuição dos donativos, ou arregaçando as mangas na limpeza dos espaços que sobraram em pé.

Como brasileira, mas especialmente como gaúcha de nascimento, sinto orgulho de ver a força e a resiliência dos meus conterrâneos. Além das iniciativas governamentais no auxílio para que os atingidos possam se reerguer, a solidariedade despertada nas pessoas é um sinal de que mesmo em uma época em que o individualismo impera nas ações humanas, ainda há esperança no entendimento de que Somos Todos Um.

E como não poderia deixar de ser, a população de Santa Catarina mais uma vez está se engajando em doar ao vizinho sulista, retribuindo os auxílios recebidos em outras enchentes.

Portanto, essa é a hora da solidariedade, de reunir o que puder e encaminhar aos inúmeros locais de coleta distribuídos pelas cidades. Especificamente para quem vive em Jaraguá do Sul, os pontos de recolhimento de donativos em prol das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul são: redes de supermercados Cooper, Giassi, Fort, Angeloni, Koch e Rancho Bom; Acijs, Scar e Prefeitura.