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Colômbia pagará milhões para remover hipopótamos de Escobar do país

Os hipopótamos pertenciam a Pablo Escobar e vão ser exportados para a Índia e o México, em uma tentativa de melhorar o ecossistema local

31/03/2023

Parece surreal, mas não é: a Colômbia precisa lidar com uma população de 70 hipopótamos que vivem soltos pelo país. Os animais pertenciam a Pablo Escobar, fundador do cartel de drogas de Medellín, e vão ser exportados para a Índia e o México, em uma tentativa de melhorar o ecossistema local. A exportação, no entanto, custará cerca de US$ 3,5 milhões, o equivalente a R$ 17 milhões de reais.

As autoridades da Colômbia planejam capturar e mover quase metade dos hipopótamos nos próximos meses. Enquanto 10 deles têm como destino ao Santuário de Ostok, que fica ao norte do México, 60 serão levados a uma instalação ainda sem nome na Índia, segundo informou o jornal britânico The Guardian.

“Toda a operação deve custar cerca de US$ 3,5 milhões”, disse o proprietário do Santuário de Ostok, Ernesto Zazueta.

Ele e o governador colombiano da região pretendem atrair os animais com iscas para os cercados, onde ficarão presos até serem colocados em caixotes especiais para a transferência.

Na década de 1980, Pablo Escobar importou um macho e três fêmeas para sua coleção de animais silvestres. Após a sua morte, em 1993, as autoridades realocaram algumas das espécies que ele mantinha, mas não os hipopótamos. O motivo é que os animais são difíceis de capturar e transportar.

Foi então que eles povoaram a região de Magdalena Medio, uma savana de clima quente cercada por rios, pântanos e brejos.

Devido ao cenário favorável, eles são considerados o maior rebanho da espécie fora da África, chegando a pesar duas ou três toneladas. As autoridades ambientais da área ainda registraram dois ataques contra moradores em 2021.

Hipopótamos

Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que o governo da Colômbia tenta lidar com o problema. Em 2009, as autoridades tentaram exterminar os hipopótamos da região, mas desistiram do plano quando uma foto de um grupo de caçadores com um cadáver da espécie foi divulgada nas redes sociais.

 

Conteúdo postado por Metropoles

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Estudante da 5ª fase de Design, curiosa por natureza e apaixonada pelo que faz.

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