Clube do Café Moka – Mokka Kränzhen completa um século

A década de 1920, no século XX, foi marcada no Vale do Itapocu pela fundação de diversas entidades associativistas ou grupo organizados para encontros sociais.

Entre os grupos sociais de destaque era o Clube do Café Moka, também conhecido por Mokka Kränzhen, com participação somente de senhoras.

Fundado em 1922, tinha a finalidade de organizar a gastronomia regada pelo hábito do consumo do café e promover conversações em língua estrangeira alemã, ligados aos assunto da vida familiar e da Vila Jaraguá.

As reuniões vespertinas aconteciam nas residências das famílias tradicionais. Porém, o grupo social não era vinculado a nenhuma denominação religiosa.

As duas instituições de salvaguarda da memória e história de Jaraguá do Sul, o Museu Histórico Emílio da Silva e o Arquivo Histórico Eugênio Victor Schmöckel possuem em suas coleções o registro fotográfico de encontro social Mokka Kränzhen.

O acervo pertenceu ao professor e historiador Emílio da Silva, porém, sem data do registro.

Estão na imagem, da coleção do Arquivo Histórico de Jaraguá do Sul: Frau Stephan Balloch, Ida S. Breithaupt, Erna Breihaupt, Maria Moser Grubba, Elsa Wilhelm, Henriette Andersen, Ana Müller, Emília Gumz, Irma M. Hiendlemeyer, R. Moser, Kette Puschkeyet Rudolf, Elsa Moeller Hertel (mãe do Expedicionário Walter Carlos Hertel), Eliane Cardoso Fiedler, Hilda Grubba Meister, Cily Nagel, Frau Puschkeyet, Bertha Geffert e Frau Neumüller.

Nos anos 1980, o grupo remanescente fazia passeio em um veículo aberto, no Parque Malwee e participava do café nas dependências do restaurante típico.

Em 2022, o grupo celebra 100 anos de fundação, sendo o contexto da sociedade diferente, pois nos encontros a língua falada é o português e as senhoras usam WhatsApp.

(Ademir Pfiffer – Historiador).

 

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