Na Semana Santa, o consumo de peixe se intensifica, especialmente na Sexta-Feira Santa. Porém, o alimento só é seguro quando adquirido de forma adequada. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) orienta os consumidores quanto aos cuidados necessários como selo de inspeção sanitária, validade e condições de armazenamento do pescado.
Por se tratar de produto de origem animal, o pescado precisa ser beneficiado em estabelecimentos registrados em serviços de inspeção sanitária, que garantem a qualidade e evitam contaminações que podem afetar a saúde humana.
Nos estabelecimentos registrados, o controle de qualidade começa no recebimento da matéria-prima e segue até a expedição do produto final. “É feita a avaliação da aparência do pescado, limpeza com água clorada e controle de temperatura. Tudo isso garante a segurança alimentar”, explica Débora Veiga de Oliveira, médica-veterinária da Cidasc.
A Cidasc é responsável pelo Serviço de Inspeção Estadual (SIE), que conta com 478 estabelecimentos ativos, entre abatedouros, laticínios e unidades de beneficiamento de pescado. Esses locais seguem rigorosas normas para assegurar a segurança dos alimentos.
O consumidor deve verificar se o produto tem selo do serviço de inspeção: municipal (SIM), estadual (SIE), federal (SIF) ou do Sistema Brasileiro de Inspeção (Sisbi). Além disso, deve dar preferência a comércios com alvará sanitário.
No caso do peixe fresco, os sinais de qualidade incluem olhos brilhantes e salientes, cheiro suave que remete ao mar, escamas aderidas e brilhantes, carne firme e coloração viva.
Em casa, os cuidados com o armazenamento também são essenciais: o pescado deve ser mantido sob refrigeração ou congelado, inclusive após o preparo, para evitar deterioração.
O estado é destaque nacional na produção de peixes e frutos do mar, tanto por meio da pesca quanto da aquicultura. A tainha é um dos peixes mais procurados nesta época, assim como a tilápia, cultivada em tanques no interior.
Santa Catarina também lidera na produção de ostras e mexilhões, cujas áreas de cultivo são monitoradas pela Cidasc. As análises buscam garantir que os níveis de toxinas naturais estejam dentro dos limites legais, com suspensão temporária da coleta quando necessário.
A atuação da Cidasc assegura que o pescado comercializado no estado seja seguro e de qualidade, fortalecendo a confiança do consumidor e valorizando a tradição alimentar da Semana Santa.
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