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Ciclone: bananicultores vão demorar um ano para se recuperar em Corupá

A Asbanco – Associação dos Bananicultores de Corupá ainda contabiliza os prejuízos causados nas plantações devido ao ciclone extratropical da tarde de quarta-feira (30), que atingiu diretamente 135 municípios de Santa Catarina.

A região do Vale do Itapocu foi duramente castigada em todos os setores e na agricultura não foi diferente.

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De acordo com a diretora executiva da Asbanco, Eliane Cristina Müller, todos os bairros e localidades sofreram com o forte vendaval. Os bananicultores foram os mais afetados e vão demorar no mínimo um ano para se recuperar.

Os cultivadores de plantas ornamentais também sofreram com a destruição das estruturas, chamadas de sombrite, utilizadas para aclimatação e proteção das plantas.

Na cultura da banana, segundo Eliane, todos perderam, uns mais, outros menos. “No final de maio houve um vendaval localizado, já com muitas perdas, mas agora a extensão dos prejuízos foi elevadíssima, algumas propriedades chegando a 90% da área produtiva.

Além das plantações, muitos tiveram perdas com as estruturas dos galpões, casas e até veículos. O prejuízo é muito maior do que o imaginado inicialmente”, comentou.

A executiva da Asbanco disse ao JDV que os levantamentos estão sendo feitos junto aos associados. Em algumas propriedades na última quinta-feira (3), havia ainda dificuldade de acesso e também falta de energia e comunicação. Corupá tem cerca de 500 produtores de banana e destes, 398 são sócios da Asbanco.

Todas as propriedades associadas serão visitadas e uma mostra concreta da situação real deve acontecer na próxima semana. A preocupação é com o quadro financeiro dos produtores. Boa parte vai ficar pelo menos um ano sem produzir por conta da destruição das lavouras, mas tem investimentos a serem honrados, como custeio, principalmente.

O levantamento que está sendo feito, inclusive com a utilização de drone, dará uma visão real dos prejuízos e, com base no relatório será feito pedido de ajuda às autoridades. O deputado Vicente Caropreso já esteve na Asbanco no dia 1º quando tomou conhecimento da situação dramática dos produtores.

JDV

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