No mesmo período do ano passado, houve apenas um caso. Como há uma tendência de aumento expressivo nas notificações foi criado um grupo de trabalho regional para definir as estratégias que serão adotadas a fim de frear o avanço do Aedes aegypti.
Aumento de casos de dengue alerta lideranças da regional de Saúde
O primeiro encontro na tarde de sexta-feira (9), reuniu representantes da Defesa Civil Regional, da Gerência Regional de Saúde e dos setores de saúde e Vigilância Epidemiológica dos sete municípios do Vale do Rio Itapocu. Além do cenário epidemiológico atual, também foram apresentadas projeções que sugerem um cenário preocupante para os próximos meses, além de ações que precisam ser implementadas.
De acordo com a bióloga da Regional de Saúde, Francini Lunelli, é urgente conscientizar as pessoas sobre o papel de cada um no combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. “É preciso se antecipar pois os casos aumentaram já no início do verão. As ações são urgentes e precisam começar imediatamente. Se nada for feito há risco de colapsar o sistema”, alerta a especialista.
O coordenador da Defesa Civil Regional, Douglas Dávila Bida, disse que irá atuar na articulação entre os municípios para que todos se envolvam. “Se houver a necessidade de drones para fiscalizar os locais de difícil acesso, podemos ceder o equipamento”, afirmou.
No encontro os representantes dos municípios apresentaram suas dificuldades e preocupações. Em Jaraguá do Sul a preocupação é com a possível falta de leitos nos hospitais, caso se confirmem as projeções.
O secretário de Saúde, Alceu Gilmar Moretti, disse que as fiscalizações vão aumentar e, se necessário, serão criados “pontos de hidratação” nas Unidades Básicas de Saúde, a fim de atender os pacientes com dengue ou suspeitas.
“É doença que mata, por isso precisamos atuar fortemente para controlar o avanço da dengue em nossa cidade. Temos mais de 30 agentes de endemias atuando diariamente e vamos aumentar a fiscalização” disse.
O plano de ação propõe a divulgação de boletim de casos e focos em cada município e pontuação nos mapas; implantação e ou ativação de Centro de Operação de Emergência (COE) nos municípios infestados, mais a confecção/aplicação do plano de contingência nos infestados, avaliar a contratação de recursos humanos para controle vetorial, vigilância epidemiológica e assistência.
Será feito o uso do fluxograma de classificação de risco e manejo do paciente com dengue nos hospitais e unidades de saúde, mutirões de limpeza, utilização de drone para verificação de depósitos de difícil acesso e trabalho em conjunto com a vigilância sanitária e agentes comunitários de saúde em imóveis irregulares e eliminação de depósitos.
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