Candidata sofre violência política de gênero com vídeo nas redes sociais
Candidata do Podemos, Emanuela Wolff, denunciou na quarta-feira (7) o recebimento de vídeo com ataques a sua pessoa e a sua fé
09/08/2024
A candidata do Podemos, Emanuela Wolff, denunciou na quarta-feira (7) o recebimento de vídeo com ataques a sua pessoa e a sua fé. “Quem não acredita no Criador mente, inventa e tenta denegrir. Querem ferir a mulher candidata que está disposta a discutir projetos, o que é insuportável para alguns. Mas aos que nos atacam, digo: vou ser candidata”, escreveu.
“Quero discutir os verdadeiros problemas das pessoas e da cidade: vaga na creche, mulheres que precisam trabalhar, postos de saúde, procedimentos médicos, servidores públicos valorizados, e empresários com atendimento ágil nas suas demandas. Busco uma administração pública presente e tenho coragem para enfrentar os desafios do período eleitoral”, completa.
Para a candidata a prefeita por Jaraguá do Sul, quem se esconde no anonimato é covarde, e quem produz e espalha conteúdos assim é criminoso.
O fato repulsivo aconteceu um dia após o lançamento da campanha “Violência política de gênero é crime”. Essa é uma das causas que mais impactam e afastam as mulheres das candidaturas. A prática é crime e precisa ser denunciada e punida.
A campanha tem como pano de fundo dar visibilidade à legislação que entrou em vigor no Brasil em agosto de 2021. A lei federal 14.192 estabelece normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher, definindo que qualquer ação, conduta ou omissão que vise impedir ou restringir os direitos políticos das mulheres, é considerada violência política.
São exemplos dessas violências as agressões físicas, verbais, o assédio sexual, as chantagens e as ameaças. No ambiente virtual, o crime pode ocorrer, entre outras formas, com a divulgação de informações falsas, ataques ou discursos de ódio nas redes sociais.
A lei prevê pena de um a quatro anos de prisão para quem agredir candidatas e mulheres eleitas.
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