Campanha busca aquisição de cadeira de rodas e tratamento para Rodrigo Wolff

Essa é uma história de superação, amor e união familiar. Portador de paralisia cerebral, retardo mental grave, autismo, hidrocefalia e epilepsia, Rodrigo Sebastião Wolff, de 11 anos, não fala, não caminha e depende de cadeira de rodas para se locomover. Para se movimentar sozinho, com muito esforço, ele engatinha pelo chão. Atualmente, o equipamento que permite a mobilidade do menino precisa ser trocado e a família não dispõe de recursos para adquirir o novo modelo, orçado em R$ 6.400,00.

Rodrigo nasceu em Jaraguá do Sul e desde dezembro de 2021 reside em Barra do Sul com a mãe, a dona de casa Tatiane Barbi de Alcântara, 34, o padrasto, o pedreiro Márcio Moura, 45, e as irmãs, Nicoli, de sete, e Eduarda, de 2,5 anos. Há seis anos ele perdeu o irmão gêmeo, Kauan Wolff, que era cego e apresentava hidrocefalia.

A família reside em uma moradia de quatro cômodos e paga, separadamente, em torno de R$ 550,00 para ter acesso à água tratada, energia elétrica e internet. E para regularizar a situação do imóvel adquirido pelo casal, ainda faltam R$ 350,00 referentes ao pagamento do engenheiro civil.

Deslocamento de placas e dores após cirurgia do fêmur

O menino já se submeteu à cirurgia do fêmur esquerdo há pouco mais de dois anos no Hospital São José, recebeu placas e três parafusos de platina, mas o procedimento, ao contrário do que se esperava, não melhorou a qualidade de vida dele. “Ele não é mais a mesma criança. Hoje está bem difícil lidar depois da cirurgia. O Rodrigo não consegue se mover do lado esquerdo. Até uma cadeira de banho especial, que custa em torno de R$ 2.500,00, tive de comprar para ele ter facilidade no banho”, atesta Tatiane. De acordo a mãe, como o filho não foi engessado, apenas enfaixado, as placas não demoraram para se deslocar e os parafusos são sentidos na pele.

Há poucos dias ela soube que o resultado da radiografia da bacia esquerda apontou “subluxação do quadril esquerdo, placas metálicas femorais com encurvamento lateral femoral à esquerda”, o que justifica a dor provocada no menino. O próximo passo será voltar ao posto de saúde de Barra do Sul para avaliação médica, sobre a possibilidade de nova cirurgia.

Tatiane conta ainda que têm pedras nos rins, convive com dores e isso dificulta ainda mais dificuldade para cuidar de Rodrigo.

Cercado de amor da família

Apesar das restrições impostas pela saúde frágil, Rodrigo Wolff vive cercado de amor, tanto que até sorri nas fotos. Ser mãe de um filho especial, para Tatiane foi uma lição de vida. “De manhã ele vai na Apae. Já deixo tudo preparado quando chega, com comida pronta e casa limpa. É difícil, mas ao mesmo tempo sinto gratidão por ter meu filho em minha vida”, revela. “É maravilhoso. Me sinto a melhor mulher, a melhor mãe, porque meu filho me ensinou a ser quem eu sou, a ter amor e ser responsável”, declara, emocionada.

Tatiane também enaltece a dedicação do marido. “Sempre, desde o começo, quando o gêmeo ainda era vivo, ele dedica sua vida aos filhos. O Márcio sempre disse que os gêmeos não são enteados, mas sim filhos dele. O que o pai (biológico) nunca fez é nem quis saber, ele é o pai e os ama”, assinala. O mesmo sentimento é compartilhado pelas irmãs, Nicoli e Eduarda: “Elas adoram o mano, cuidam e se dedicam. É um amor incondicional”.

 

Desemprego e falta de recursos

A situação financeira da família também preocupa, já que Márcio é o provedor da casa e está desempregado, trabalhando com “bicos”. Por enquanto, Tatiane conta apenas com o BPC (Benefício de Prestação Continuada), que corresponde a um salário mínimo, para ajudar nas despesas de Rodrigo. Ela ainda aguarda subsídio da Assistência Social da Prefeitura, assim como as parcelas da pensão estipulada ao pai de Rodrigo, que de acordo com Tatiana, “estão atrasadas há 11 meses e o processo corre na Justiça”.

 

Saiba como pode contribuir

Para contribuir à campanha que possibilitará a compra da cadeira de rodas infantil, custear o tratamento ortopédico do Rodrigo e quitar as despesas com o engenheiro civil, a chave PIX é 06110168939 (CPF), Tatiane Barbi de Alcântara, ou pelo 47992542701.

Você também pode doar para a vaquinha RODRIGO PRECISA DE SUA AJUDA !!. Contribua pelo site do Vakinha. O pedreiro Márcio Moura, que soma 25 anos de experiência na construção civil, também se coloca à disposição para trabalhar.

Outra forma de exercitar a solidariedade é amenizando o frio dos próximos meses através da doação de roupas, agasalhos, cobertores e calçados, principalmente para as crianças. Os donativos podem ser entregues na residência da família, na Rua Otto Flietler, número 322, bairro Costeira, em Barra do Sul. “Aqui (em Barra do Sul) é muito frio no inverno”, enfatiza Tatiane de Alcântara.

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Cris Badu

Editora, analista SEO e responsável pelo conteúdo que escreve. Atenta aos conteúdos mais pesquisados do país.

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