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Brasileiros veem retorno de Trump como positivo para os EUA e para o Brasil

Uma pesquisa realizada pelo Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR) revelou que 56% dos brasileiros acreditam que o segundo mandato de Donald Trump será bom para os Estados Unidos, enquanto 43% consideram que o retorno do republicano beneficiará o Brasil. Por outro lado, 25% dos entrevistados acreditam que a volta de Trump será prejudicial ao país, enquanto 33% optaram por não opinar.

 

 

Os apoiadores do republicano no Brasil foram classificados como “Trump Welcomers” (Boas-vindas a Trump), enquanto os que desaprovam seu retorno integram o grupo “Never Trumpers” (Nunca Trumpers).

 

 

Retrato oficial do Presidente Donald J. Trump, 2017. Foto: Shealah Craighead

 

 

 

 

Otimismo global liderado por Índia e Arábia Saudita

 

 

No cenário internacional, a Índia despontou como o país mais otimista, com 85% de sua população vendo a volta de Trump como positiva para os americanos e 84% para o próprio país. Na sequência, a Arábia Saudita e a Rússia também demonstraram índices significativos de apoio, com 69% e 59% de otimismo, respectivamente, sobre os impactos nos EUA.

 

 

Enquanto isso, países como Ucrânia, Suíça e o Reino Unido mostraram opiniões divididas, principalmente em relação ao potencial de Trump para reduzir tensões geopolíticas, incluindo a Guerra na Ucrânia e a relação EUA-China.

 

 

Europa e Coreia do Sul mostram pessimismo

 

 

Em contrapartida, na Europa e na Coreia do Sul prevalece uma visão negativa sobre o retorno de Trump. O Reino Unido se destacou como o país mais pessimista, com 53% acreditando que sua volta será prejudicial aos EUA e 54% considerando ruim para o próprio país.

 

 

Já na Coreia do Sul, 67% dos entrevistados afirmaram que Trump não será bom para a nação. No entanto, 49% reconheceram que sua posse pode trazer benefícios aos americanos.

 

 

 

 

Expectativas para política externa e geopolítica

 

A pesquisa ainda compilou dados sobre como a volta de Trump pode impactar a Guerra da Ucrânia, a rivalidade EUA-China e a influência americana na próxima década. A Europa, como maior aliada histórica dos EUA, demonstrou ceticismo sobre a capacidade de Trump em fortalecer a liderança ocidental no cenário global, sugerindo um possível enfraquecimento do “Ocidente” geopolítico.

 

Em contraste, no Brasil, há uma expectativa de que o republicano favoreça as relações bilaterais, sinalizando que parte dos brasileiros aposta em ganhos econômicos e diplomáticos com a volta de Trump ao poder.

 

O levantamento feito em novembro do ano passado ouviu mais de 28 mil pessoas, em 24 países, logo após as eleições americanas.

 

 

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Cristiane Marcelino

Relações Públicas RP 4173 Editora, redatora. e pós-graduanda em Copywriting e Escrita Criativa

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