O crescimento das famílias multiespécies não só turbina o mercado pet, que neste ano deve movimentar mais de R$64 bilhões, segundo o Instituto Pet Brasil, como também requer cautela para evitar que a humanização de cães e gatos cause mais problemas do que benefícios aos animais.
Se os cães ficam dentro de casa e compartilham sofás e camas com seus tutores é natural que precisem de banho e tosa com mais frequência, certo? Errado! O aviso é da médica veterinária Ana Elisa Arruda Rocha, professora do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba – instituição que integra a nima Educação, o maior ecossistema de ensino superior privado do país.
O mau cheiro é, em muitos casos, um efeito rebote do excesso de banhos, que desequilibra o microbioma da pele e a função seborreguladora. A exceção é válida para pets com doenças específicas e com recomendações especiais de higiene e tratamento. O uso de perfumes e produtos de embelezamento é outro erro e pode ser prejudicial à saúde dos pets, causando irritações e alergias de pele, problemas respiratórios e desconforto.
O olfato canino, explica a médica veterinária Ana Elisa, é muito mais apurado do que o humano. Por isso, o recomendado é que os produtos para o banho tenham o mínimo de fragrância. O intervalo entre os banhos também varia. “Não existe uma frequência específica de banhos e tosas, tudo vai depender do porte do animal, da raça, do tipo de pelagem e de eventuais problemas de pele.”
Se o cão não convive com outros animais ou vive em apartamento e sai somente para passear, os banhos podem ser uma vez no mês. O que não pode faltar é a escovação diária e a higienização das patas após os passeios. A professora Ana Elisa recomenda essa prática especialmente para animais que dormem na cama dos tutores. “A higiene das patinhas impede que os pets levem microrganismos da rua para dentro de casa.”
Os gatos não precisam de banho. Segundo a professora do UniCuritiba, esses animais são autolimpantes e, com a língua áspera, fazem a própria higienização. Os dentes incisivos ajudam na retirada de parasitas e a saliva têm propriedade antisséptica. “Para os gatos é importante manter o odor natural. Quando o gato perde o seu cheiro natural tende a se sentir ameaçado, deprimido e muito incomodado. É como se ele perdesse a própria identidade.”
A professora Ana Elisa Arruda Rocha, do UniCuritiba, dá dicas para a higiene dos pets e para manter cães e gatos sempre cheirosos:
A escolha do shampoo varia de acordo com o animal, o tipo de pele e a pelagem.
Evite shampoos de uso humano em pets, pois eles têm o pH da pele diferente.
Utilize produtos hipoalergênicos e livres de fragrâncias fortes.
Nos gatos, o corte deve ser apenas nas pontinhas das unhas, caso contrário eles terão dificuldades de escalar arranhadores e outros itens de gatificação vertical.
A escovação dos dentes dos pets é de extrema importância. A saúde geral inicia pela saúde oral. Use escovas, lenços odontológicos, dedeiras e cremes dentais específicos.
Se o animal tiver mau odor na boca, a recomendação é procurar o médico veterinário.
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