Uma brutal onda de calor se instala no interior da América do Sul com temperaturas que se aproximam dos 47ºC e será sentida no Brasil com possibilidade de marcas históricas no Centro-Oeste brasileiro, alerta a MetSul Meteorologia. Máximas de 43ºC a 45ºC vão ser registradas na Região Centro-Oeste nos próximos dias com calor extraordinário em parte da região.
Ontem, na Argentina, de acordo com dados do Serviço Meteorológico Nacional (SMN), as máximas à tarde atingiram 45,0ºC em Las Lomitas; 44,5ºC em Rivadavia e Presidencia Roque Sáenz Peña; 43,8ºC em Resistencia; 43,2ºC em Corrientes; e 41,5ºC em Formosa.
A temperatura máxima em Resistencia (Chaco) de 43,8ºC foi a segunda mais elevada já observada na estação, sendo superada apenas pelo registro de 44,4ºC em 16/10/2014. A máxima em Las Lomitas (Formosa) foi a terceira maior da série histórica, somente atrás dos 45,6ºC de 16/10/2014 e 45,3ºC de 8/12/2022.
No Paraguai, estação em Presidente Hayes marcou máxima de 46,1ºC. Estações da DHM, o serviço nacional de Meteorologia paraguaio, indicaram marcas ontem de 43,8ºC em Mariscal Estigarribia e 43,0ºC em General Bruguez, Pozo Colorado e Concepción. A máxima no Aeroporto Internacional de Assunção, em Luque, chegou aos 43,0ºC. Assunção teve, assim, a maior máxima oficial já observada, superando os 42,8ºC de 1º/10/2020.
O calor na Bolívia foi espantoso. Várias estações meteorológicas registraram máximas acima de 40ºC fora do Altiplano e em Villamontes a temperatura máxima oficial bateu em 46,5ºC. Marcas acima de 45ºC não são frequentes na América do Sul, mas registros oficiais perto de 47ºC são muito incomuns e indicam uma massa de ar quente fora do normal.
Esta onda de calor será diferente da de setembro que trouxe máximas de até 45ºC no interior de São Paulo pelas estações do Ciiagro, ou ainda 43,5ºC na estação do Inmet em São Romão (MG) e a maior temperatura já registrada em Belo Horizonte em 110 anos de medições.
O mesmo ocorre no Sul. Áreas do Norte e do Oeste do Paraná podem ter tardes com muito calor, mas, no geral, na Região Sul, não haverá calor. O que a massa de ar quente excepcional no interior do continente fará é garantir energia para a formação de novas áreas de instabilidade na região com chuva forte e tempestades.
Uma bolha de calor, que se denomina também de domo ou cúpula de calor (em Inglês é chamada de heat dome) ocorre com áreas de alta pressão que atuam como cúpulas de calor, e têm ar descendente (subsidência). Isso comprime o ar no solo e através da compressão aquece a coluna de ar.
Em suma, uma cúpula de calor é criada quando uma área de alta pressão permanece sobre a mesma área por dias ou até semanas, prendendo ar muito quente por baixo assim como uma tampa em uma panela. Foi o que ocorre na onda de calor histórica de setembro e novamente agora no começo da segunda quinzena de outubro.
Conteúdo publicado primeiramente por Metsul
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