Economia

Produtores levam documento ao governo garantindo arroz brasileiro

Defendida pela Facisc, a suspensão do leilão para compra de arroz importado caminha para um desfecho positivo para produtores de Santa Catarina

02/07/2024

Defendida pela Facisc, a suspensão do leilão para compra de arroz importado caminha para um desfecho positivo para produtores de Santa Catarina. Após rodada de negociações entre representantes do setor e o Governo, reunião que estava agendada para sexta-feira (28) foi transferida esta terça-feira, dia 2 de julho.

 

Produtores deverão apresentar um documento ao governo em que garantem o abastecimento interno e mostram que o preço ao consumidor final está entre R$ 5 e R$ 7 por quilo, dentro da normalidade para quem compra e em linha com os custos dos agricultores.

 

arroz

Segundo dados levantados pelo Centro de Inteligência e Estratégia da Facisc, o estado é o segundo maior produtor nacional de arroz, responsável por 146,1 mil hectares de área plantada e 1,2 milhões de toneladas produzidas, o que representa 11,1% da produção nacional. A decisão do Leilão foi justificada pelo Governo para evitar a alta nos preços do grão, devido às enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul, maior produtor nacional de arroz.

 

A decisão de compra de arroz importado preocupa a Facisc, pois em Santa Catarina, assim como no Rio Grande do Sul, as vendas de arroz catarinense podem ser penalizadas pelo excesso de concorrência dessas importações, que serão vendidas a menores preços.

 

Em Santa Catarina, são 205 estabelecimentos que cultivam, beneficiam e fabricam produtos de arroz, sendo que a grande maioria são micro e pequenas empresas, que lidam com custos elevados na produção. Além disso, a estimativa de produção de arroz no Brasil para 2024 está 4,5% maior que o ano passado.

 

A Federação também defende políticas públicas para subsidiar as próximas colheitas de grãos no Rio Grande do Sul, além de incentivos financeiros para criação de outras áreas produtivas no país.

 

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