A Libertadores é o torneio mais cobiçado das Américas. Enfrentar equipes internacionais, jogar em estádios lotados, encarar partidas na altitude… enfim, o campeonato oferece tudo, especialmente os duelos entre brasileiros e argentinos, que revivem a eterna rivalidade entre os dois países, que durante muitos anos foi dominada pelos “hermanos”, mas o panorama agora é outro.
Até o início dos anos 2000, encarar uma equipe argentina em qualquer altura do mata-mata da Copa Libertadores significava a receita para o desastre, e se o rival fosse o Boca Juniors ou o River Plate, a eliminação era quase garantida. Por anos, a dupla de Buenos Aires foi responsável pelo fim de diversos sonhos, como Palmeiras (2000), Santos (2003) e Grêmio (2007), todos vencidos na final pelos Xeneizes.
Porém, nos últimos tempos, a história tem sido bem diferente. Os brasileiros têm levado a melhor. Começou em 2012, com o Corinthians batendo o Boca, em 2017, o Grêmio venceu o Lanús e, em 2019, o Flamengo fez história contra o River Plate. Depois disso, as três finais seguintes foram entre equipes brasileiras.
O domínio nos gramados também é notório no campo das apostas. Na lista dos favoritos a ficar com o título da Libertadores, o topo é formado por clubes brasileiros, como podemos ver em plataformas como a Betano, que oferece apostas para jogos de futebol da Libertadores e aponta para São Paulo e Rio de Janeiro como futuros destinos da taça mais cobiçada das Américas.
Na atual edição do torneio, os três principais candidatos ao título são: Palmeiras (4.75), Flamengo (5.00) e Fluminense (8.50). E dentro das quatro linhas o favoritismo está justificado. O tricolor carioca lidera o Grupo D com 9 pontos; o verdão divide a liderança do Grupo C e soma 12 pontos; e o rubro negro ocupa a segunda colocação no Grupo A.
O clube brasileiro que mais tem aparecido — e vencido — finais é o Palmeiras. A equipe comandada por Abel Ferreira fez história ao conquistar o bicampeonato após superar o Santos, em 2020, e o Flamengo, em 2021. Na atual edição da Libertadores, o alviverde está no caminho para repetir o feito, lidera o seu grupo e está brigando pelo primeiro posto na classificação geral.
Alguns fatores podem ser apontados como fundamentais para a doutrinação brasileira no continente sul-americano. O primeiro deles é econômico, os clubes de todo o mundo sofreram com os efeitos da pandemia, no entanto, no Brasil, a retomada foi positiva, e equipes como Palmeiras e Flamengo contam com gestões exemplares, resultando nos cofres cheios o ano todo.
Já os rivais dos países vizinhos seguem em busca da recuperação financeira. A complicada situação econômica da Argentina também reflete no poderio dos times locais, Boca e River já não contam com um orçamento tão grande para atrair grandes contratações, por exemplo.
Outra causa apontada é a mudança na final, que antes era disputada em dois jogos, com cada finalista recebendo o rival, e agora, é realizada em uma única partida. Algo que é uma tarefa árdua, independentemente da situação, é derrotar os argentinos jogando fora de casa. Vencer na temida La Bombonera nunca foi fácil, porém, jogando em campo neutro a história é outra.
Desde a mudança, apenas o River Plate chegou à final, sendo derrotado pelo Flamengo. O último título argentino foi em 2018, quando Boca e River fizeram uma final que ficou na história, infelizmente, pelas confusões extra-campo.
Os tempos são outros, os clubes brasileiros já não encaram os argentinos como um “bicho papão”, mas sim como rivais iguais que merecem respeito. Os dois países são os maiores vencedores da competição, com os “hermanos” levando a melhor. Na história, nossos vizinhos somam 25 copas, enquanto as equipes nacionais 22.
O cenário é positivo e os brasileiros têm uma oportunidade de ouro de assumir a liderança geral no número de títulos da Libertadores. E Palmeiras, Flamengo e Fluminense são os indicados para manter o bom momento do Brasil no futebol internacional.
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