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Pelo voto impresso

Florianópolis, Joinville, Jaraguá do Sul, Blumenau, Pomerode, Criciúma, Chapecó, Tubarão, Garopaba, Balneário Camboriú são cidades onde grupos de eleitores já confirmaram manifestações de rua no domingo, 1º de agosto.

29/07/2021

Senador Esperidião Amin (PP), ao defender o voto auditável sempre que eleitos (ou não) desconfiarem de alguma irregularidade, lembra que, nesse sentido, a Câmara dos Deputados já aprovou o sistema. Em 2015, quando ainda era deputado federal, pelo placar de 433 votos a favor (incluindo o dele), outros sete votos contra e duas abstenções. A proposta, depois de aprovada em plenário, foi vetada pela presidente Dilma Rousseff (PT).  

Fundo triplicado

Diga-se, também: Rousseff vetou citando cálculos feitos pelo Tribunal Superior Eleitoral de que a medida geraria impacto de R$ 1,8 bilhão com a compra de equipamentos e custeio das eleições (R$ 650 milhões em 2016). Ironicamente, no mesmo ano (2015), ela sancionou o Orçamento Geral da União que triplicou os recursos para o Fundo Partidário, principal fonte de receita dos partidos políticos. De R$ 289,5 milhões (proposta original) para R$ 867,5 milhões.

Eleitor sem recibo

A contrário do que se pensa, pelo “sim” de Amin e de outros 432 deputados, haveria o registro impresso de cada voto, porém depositados em local lacrado, sem acesso ao eleitor. Ou seja, ninguém teria direito a um recibo. E o que se propõe hoje é a mesma ideia que dorme a sono solto em alguma gaveta do Congresso há seis anos. Como a emenda constitucional pondo fim à reeleição de prefeitos, governadores e presidente da República, também aprovada em 2015.

Pelo voto impresso

Florianópolis, Joinville, Jaraguá do Sul (Praça Ângelo Piazera, a partir de 14 horas), Blumenau, Pomerode, Criciúma, Chapecó, Tubarão, Garopaba, Balneário Camboriú são cidades onde grupos de eleitores já confirmaram manifestações de rua no domingo, 1º de agosto. Em alguns casos, com carreatas. Apoiando a proposta do voto impresso já nas eleições de 2022. Para saber, consulte #votoimpressoauditável.

Bolsonaro em Florianópolis

Dia 7 de agosto Jair Bolsonaro volta a Santa Catarina. Em Florianópolis, passeia com motociclistas, como o fez recentemente em Chapecó. Se trará alguma verba para o Estado que lhe deu 2.966.242 milhões de votos em 2018, ainda não se sabe.

Certeza, mesmo, é que o carona na moto será o senador e pré-candidato a governador, Jorginho Mello (PL). Florianópolis é a base eleitoral do senador Dário Berger (MDB), também pré-candidato a governador.

O PSD ferve!

Há 10 anos como presidente nacional do PSD, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também ex-secretário da Casa Civil do governador João Dória Júnior (PSDB), deve vir a Santa Catarina amanhã (30). Para conversar com lideranças do partido sobre as eleições de 2022.

O PSD vive momentos de arranca rabo interno entre a ala liderada pelo ex-governador João Raimundo Colombo e os que não o querem como candidato a governador, de novo. E nem como postulante ao Senado, onde já esteve entre 2007 e 2010.

Político sem bandeira

Em 2011 Kassab criou o PSD, como aliado de Dilma Rousseff (PT), de quem foi Ministro das Cidades, levando junto Raimundo Colombo, secretários estaduais e deputados então eleitos pelo DEM. Com a promessa de bilhões em investimentos da União.

No governo de Michel Temer (MDB) foi Ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações. Agora Kassab costura alianças com o PT para 2022, mesmo com o PSD no comando do Ministério das Comunicações: o ministro Fábio Farias é deputado federal licenciado e genro do empresário Silvio Santos.

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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