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Novembro Azul: infarto

A vítima deve ser socorrida o mais rápido possível para que a artéria do coração seja desobstruída o quanto antes e se diminuam os riscos de sequelas.

20/11/2020

Novembro Azul é o mês dos cuidados com a saúde do homem.

A doença que mais causa mortes de homens no Brasil (mais do que o câncer de próstata, por exemplo) é o infarto agudo do miocárdio, conhecido como ataque do coração. São mais de cinquenta e cinco mil mortes por ano, mais ou menos um óbito a cada nove minutos.

O sintoma clássico de infarto é uma dor no lado esquerdo do peito, muitas vezes associada à tontura, mal-estar, enjoo, suor frio, queimação no estômago, aperto na garganta ou dor na axila, ou no braço esquerdo; mas esses sintomas podem variar muito entre as pessoas.

Assim que surgem os primeiros sintomas é importante chamar o 192 do SAMU, pois o infarto pode levar à perda de consciência.

Nos casos de emergência, cada segundo é vital.

A vítima deve ser socorrida o mais rápido possível para que a artéria do coração seja desobstruída o quanto antes e se diminuam os riscos de sequelas.

Se o paciente for levado de carro, deixe-o em posição confortável, bem ventilado, e dirija sem manobras bruscas.

A principal causa do infarto é o acúmulo de gordura nas artérias que levam sangue para o coração. Elas podem surgir em pacientes com histórico familiar da doença, pessoas com hipertensão, diabetes, obesidade, colesterol elevado, altos níveis de stress, má alimentação, vida desregrada e em fumantes; mas, normalmente, só uma dessas características não é suficiente, é preciso dois ou mais fatores para enfartar.

Os homens não se cuidam. Muitas vezes têm os sintomas e não buscam ajuda. Só percebem o tamanho do problema quando o infarto já está acontecendo.

Esse é o grande problema masculino: descuidar da qualidade de vida como um todo: os homens na maioria descuidam da alimentação, não se exercitam, abusam do álcool e do fumo e, principalmente, não fazem consultas e exames de saúde regularmente.

Manter hábitos saudáveis – como a prática de exercícios físicos, uma dieta balanceada e consultar o médico – ajuda a evitar muitas doenças.

 

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Por

Médico Neurologista, Deputado Estadual SC e Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência

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