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Conhecendo mais sobre o TDAH (parte 3)

Hoje vamos falar diretamente sobre três ítens: características, busca de diagnóstico e apoio aos pais.

08/12/2020

O Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade é um assunto amplo, pois afeta emocionalmente toda a família. Nos 2 últimos textos descrevemos sobre o que é e as crenças que rodeiam sobre o mesmo. Hoje vamos falar diretamente sobre três ítens: características, buscas de diagnóstico e apoio aos pais.

Características gerais de crianças, jovens e adultos com TDAH, lembrando que cada um tem suas particularidades:

  • DESATENÇÃO: deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido na escola, no trabalho ou durante outras atividades., dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas, parece não escutar quando lhe dirigem a palavra (no mundo da lua), não segue instruções e não termina tarefas domésticas, escolares ou no local de trabalho, dificuldade para organizar tarefas e atividades, evita, não gosta, ou está relutante em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante, perde coisas necessárias para tarefas ou atividades, facilmente distraído por estímulos externos.
  • HIPERATIVIDADE-IMPULSIVIDADE: frequentemente agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira, levanta-se ou sai do lugar em situações que se espera que fique sentado, corre ou escala em situações em que isso é inadequado, sentir-se inquieto, é incapaz de jogar ou participar em atividades de lazer calmamente, frequentemente está a “mil por hora”, fala em excesso, completa frases das pessoas, tem dificuldade em esperar a sua vez, interrompe ou se intromete-se em conversas, jogos ou atividades, começa a usar as coisas dos outros sem pedir ou receber permissão.

                                                       

Para fechar um diagnóstico de TDAH há necessidade de observações clínicas, com auxílio de psicólogo, médico neurologista ou psiquiatra. Algumas pessoas são avaliadas também por terapia ocupacional, psicopedagogo, neuropsicólogo, professores e pais. A medicação é um auxiliar importante na regulação química do TDAH e responde com benefícios sobre a convivência, aprendizado e impulsividade do paciente.

Há extrema importância dos paisreceberem apoio e orientação dos profissionais envolvidos, pois o mesmo, um deles ou os dois podem apresentar também TDAH, já que tem uma predisposição  genética. Os pais precisam refletir sobre a forma que educam seus filhos, pois há meios interessantes para obtermos ótimos resultados com os filhos quando são trabalhados em conjunto. Ser pais de um TDAH não é fácil e chega a ser um desafio constante nos mantermos emocionalmente equilibrados, já que o transtorno em si, traz uma nova percepção para olhar a realidade como um aprendizado diário.

Busque ajuda se há pessoas próximas a você que pode ter TDAH.

Até mais, se cuide!

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